sexta-feira, julho 24, 2009

Nós, mulheres, gostamos de coisas que os homens sequer imaginam

“Temos de dar um jeito nisso, você vai acabar me causando um problema sério. Sua namorada já não me olha com bons olhos.”

“Mas diga: o que aconteceu naquela noite pra você chegar nua em casa?”

“Ah, já falei, você passou a freqüentar minha casa, faço amor com você, ensino uma porção de coisas interessantes, só não me faça essa pergunta.”

“Você assim me deixa curioso, não aguento, e mesmo trepando com você quase sempre, quando chego em casa ainda me masturbo só em pensar no motivo que fez você chegar nua em casa naquele final de noite.”

Guido estava deitado comigo, passava a mão sobre os meus seios, depois se pôs a beijá-los. Deslizou a ponta da língua sobre meu ventre, parou sobre o umbigo e tentou dar-lhe umas mordidinhas; escorregou de novo a boca até o início dos meus pêlos, umedeceu-os ainda com a língua e continuo em direção às minhas pernas, estacionou por alguns segundos junto ao meu clitóris, procurou-o com os lábios, depois deu nele também uma suave mordida, permanecendo ali durante alguns minutos.

Então falei:

“Suba, venha beijar minha boca.”

Atendeu-me, agarrou meu cabelo, deixou que seu pênis deslizasse por entre minhas pernas, então procurei encaixá-lo entre meus grandes lábios.

Tudo começou quando num final de noite, ou início de madrugada, cheguei nua no prédio onde moro. Acontecera um problema, mas consegui safar-me. Havia deixado o carro na garagem – àquela hora nunca encontrei viva alma –, mas justo aquele dia, Guido estava com a namorada junto à entrada do elevador do meu andar. Mal a porta abriu para que eu saísse, a garota gritou:

“Ah, que horror! O que houve, a senhora foi assaltada?”

Respondi de pronto:

“Claro que não.”

E caminhei altiva para o meu apartamento. Tirei a chave da bolsa, abri a porta e entrei. Tudo sob o olhar surpreso dos dois adolescentes.

Nos dias seguintes me preocupei se aquele flagra não me traria problemas. Temi que eles contassem para o prédio inteiro e eu fosse obrigada a mudar. Meus temores, porém, não se concretizaram. Aconteceu que passei a perceber o rapaz constantemente a me vigiar, principalmente durante a madrugada.

“Você não namora mais até aquela hora tardia, quando vocês dois deram comigo?”, perguntei a ele.

“Não, não costumamos ficar juntos até quase de manhã. Naquele dia fomos a uma festa e estávamos nos despedindo quando você chegou.”

Uma vez que chego duas ou três vezes na semana muito tarde – ou muito cedo, não sei –, ele passou a me espreitar. Até que no escurinho do corredor me pregou um grande susto. Acabei por aceitá-lo em meu apartamento. Passamos a fazer amor. Ele, jovem como era, não demonstrava experiência alguma. Ensinei algumas coisas que passaram a deixá-lo louco. No começo, achei que era maldade de minha parte; em seguida, acabei por lhe dizer que ele era homem e mais cedo ou mais tarde aprenderia tudo aquilo; até serviria para deixar as garotas apaixonadas.

“Você não trepa com sua namorada?”, perguntei de surpresa.

Ele enrubesceu e tentou responder com evasivas:

“Trepo, mas não muito frequentemente. Ela é um pouco chata nesse ponto. Morre de vergonha e acha que a mãe pensa que ainda é virgem.”

“Onde vocês fazem amor?”

“Esse é outro problema. Ainda somos muito jovens para frequentar hotéis. Outro dia roubei a chave do carro de minha mãe e trepamos na garagem. O carro tem vidros escuros, não dá pra ninguém notar quem está lá dentro. Mas só o fato de percebermos as pessoas do lado de fora, fez Clara morrer de medo. Ainda aconteceu de eu arrancar a calcinha dela com fúria; a pequena peça se desfez. Ela ficou aborrecida comigo por vários dias. Cheguei a pensar que não me queria mais.”

“Nada disso. Nós, mulheres, gostamos de coisas que os homens sequer imaginam. Nessa situação, ela sentirá mais prazer caso você faça amor segurando-a com firmeza. Você ainda deve dizer: ‘não te mexas, podes provocar uma explosão’; se ela estiver no período fértil, vai ficar quietinha, mas louca de prazer por estar correndo perigo. Depois tudo vai acabar com um longo beijo na boca; então é a sua vez de manter o controle. Na verdade, nesse momento, a mulher está totalmente vencida.”

“Como você sabe tantas coisas assim?”

“Olhe bem pra mim, calcule quanto anos eu tenho. Mas não precisa dizer.”

Trepei com ele por dois longos meses, várias vezes na semana.

Numa certa noite, eu disse:

“Conto o que aconteceu naquela madrugada em que você e sua namorada me surpreenderam nua, mas com uma condição.”

“Qual?”

“De que você não mais me procure.”

“Mas você não gosta mais de mim?”

“Gosto, gosto muito, mas vou acabar tendo problemas. As pessoas já estão desconfiadas. E você é menor de idade.”

“Não, não faça isso, por favor.”

“Você não gosta da sua namorada?”

“Gosto, mas o que isso tem a ver?”

“Escute: você gosta dela, está ensinando-lhe muitas maneiras de fazer amor. Ela não mais se mostra tão temerosa como antes. Conto a você o que aconteceu e você vai. Não quero dizer que nunca mais vou fazer amor com você. Mas não na frequência em que estamos.”

“Está bem, então conte. Mas vou ficar triste.”

“Tristeza não dura muito; tanto mais quando se é jovem e se têm todas as possibilidades.”

“Todas?”

“Sim. Na sua idade não se reconhece a possibilidade de perdas.”

Contei a o que acontecera naquele final de noite.

Depois disso, ele voltou mais duas vezes, num espaço de três meses.

Hoje não moro mais lá. Tive o cuidado de que não descobrisse meu novo endereço.

E fico atenta para que, sobretudo os jovens, não me surpreendam nua!

quinta-feira, julho 16, 2009

Numa noite ardente

“Quando, cerrando os olhos, numa noite ardente,

Respiro a fundo o odor dos teus seio fogosos,

Percebo abrir-se ao longe litorais radiosos

Tingidos por um sol monótono e dolente.”

“Oh, é Baudelaire!”

“Conhece-o?”

“Como, não?”

“Não tinha ideia de que ao sair de uma boate, às 4:30, ainda a bruma nos cobrir, a mulher com quem dancei boa parte da noite conhecesse o poeta francês.”

“Tens idéias desrespeitosas sobre as mulheres daqui.”

“Oh, perdão! Não foi essa minha intenção.”

“Estás perdoado.”

“Acompanha-me?”

“Não, deixo a uma próxima vez?”

“Haverá próxima?”

“Oh, claro. O mundo não é tão extenso e a noite a todos abarca.”

“Queria vê-la nua, em meu quarto de hotel.”

“Permite a mim, em primeiro lugar, sonhar; depois, talvez vá.”

“Oh, o sonho, acho que você tem razão.”

“O sonho deve vir primeiro; não deixemos que a realidade se lance sobre nossos rastros.”

“Mas você está tão bela; o vestido pouco, a seda transparente...”

“Logo vem o sol; não quero que o astro loiro me desnude e me exponha a desconhecidos.”

“Mas tenho como cobri-la, possuo tecidos sóbrios e prateados. Basta escolhê-los.”

“Prefiro o tempo exíguo que me resta e correr a casa. Tal expectativa também me excita.”

“Teme a luz?”

“Não propriamente a luz; também sou ser diurno; às vezes cora-me a súbita nudez.”

“Deixe-me tocá-la, ainda.”

“Com a ponta dos dedos quentes e com a borda dos lábios úmidos... Oh, roubas-me o echarpe, deixas-me seminua!”

“Já percebi que você gosta da própria pele despida e lisa; ama o minuto em que se vê à beira do abismo.”

“Do abismo do amor e de mais um: o da possibilidade de ser surpreendida sem nada a cobrir-me o corpo!”

“Posso levá-lo como sinal de um encontro vindouro?”

Oui. Mas me deixa só, tomo condução própria.”

“Mas vai nua, sem homem a escoltá-la?”

“Não preciso de batedor. Oferto-te o mimo. Resolvo-me. Os motoristas noturnos olham apenas as ruas e os faróis.”

“Beijo-a mais uma vez?”

“Beijo-te. Parto e suspiro. Assim, amar-te-ei além da conta.”

sexta-feira, julho 10, 2009

Cris e o amor (2)

A história que vai a seguir já apareceu por aqui. Mas a protagonista – Cris – já há algum tempo vem me pedindo para contá-la com mais clareza. Daí, publico-a de novo. Beijos a vocês, leitoras e leitores. Ah, outro dia descobri: as mulheres estão vibrando mais do que os homens, com meus contos.

Não se surpreenda, não me olhe desse jeito, eu conto o que aconteceu. Não sei por que os homens ficam tão excitados quando encontram uma mulher assim... Bem, quando encontram uma mulher mais à vontade. E tanto mais quando ouvem da voz dela uma história do tipo da que vou contar. Não olhe para o meu corpo agora, por favor, olhe apenas para o meu rosto. Permite que eu entre? Ah, obrigada; obrigada também pela poltrona. Escute.

Encontrei um homem lindo, parecia ainda rapaz, mas já entrava pelos quarenta; elegante, jovial. Fui eu quem o abordou.

“Você não é da Filosofia, da UFRJ?”

“Não”, respondeu, “sou da UFRJ, mas da Letras.”

“Você é muito parecido com um antigo amigo meu da Filosofia; pensei que fosse ele.”

Continuamos a conversar. Estávamos no Espaço de Cinema, era uma tarde de domingo. Ele tinha ido assistir a um filme espanhol; eu, apenas para sair um pouco de casa.

Não olhe pro meu corpo, por favor, olhe pro meu rosto. Isso. Assim.

Comentou sobre o que fazia na universidade. Concluíra um mês antes o mestrado. Falou sobre o tema da pesquisa. Acabou me convidando para assistir ao filme. Aceitei. Era uma comédia, nem lembro o nome, mas naquele momento até que nos divertimos.

Quando o filme acabou, ele queria lanchar; acompanhei. Conversamos mais um pouco. Falei sobre mim, sobre o que faço na vida. Ouviu com interesse.

Ao nos despedirmos, ofereceu uma carona. Contra-argumentei:

“Você vai ter que dar muita volta, vou de ônibus, não quero incomodar.”

“Não incomoda, a gente aproveita e conversa mais um pouco.”

Aceitei.

Uma semana depois estávamos namorando. Comecei a freqüentar a casa dele. Um apartamento pequeno, no Centro, muito arrumadinho, cheio de CDs e de livros.

O namoro, porém, não durou. Havia um mulheril terrível atrás dele e aquilo me incomodou.

Ele dizia:

“Não se preocupe, não vou trair você; elas são apenas minhas amigas; não se pode viver sem amigos, não é mesmo?”

Já pedi, por favor, esqueceu? Olhe pro meu rosto. Isso. Obrigada.

Mas não me acostumei com o jeito dele. A maior parte de suas amizades era de mulheres. Fui eu que terminei o namoro.

Um dia, estou sozinha de novo no Espaço de Cinema, quando o vejo. Mas dessa vez com uma mulher muito bonita. Me escondi, não deixei que ele descobrisse que eu estava ali. Ele não deu por mim. Então fui tentada a procurá-lo. Telefonei. Marquei. Saímos mais uma vez e depois de tomarmos algumas taças de vinho fomos para o apartamento dele.

“Vi você com aquela sua namorada”, eu disse.

“Namorada?”

“Sim, aquela de cabelo castanho curto.”

“Ah, sim, é a Rita. Mas não chega a ser uma namorada. Veio de BH, ficou aqui em casa alguns dias, acabou acontecendo alguma coisa entre nós, mas não posso dizer que seja namorada.”

A existência daquela mulher pôs fogo nas minhas entranhas. Acabei por abraçá-lo, beijá-lo e por tirar toda a roupa. Quando já ia nua, falou:

“Vou contar a você uma coisa que aconteceu. A mineira que esteve aqui é um tanto louca. Numa das noites, eu bebi bastante. No momento em que ela acabou de tirar a roupa, pedi: vai até lá fora e toca a campainha, faz de conta que você está chegando nua pra me namorar. Ela ainda perguntou: nuazinha? Sim, respondi, nuazinha. Não é que ela foi?”

Então, perdi a cabeça:

“Vou também. Sou tanto louca quanto ela.”

“Você?”, ainda duvidou.

Saí duas vezes, deixei que ele trancasse a porta. Eu estava pelada no corredor do quinto andar. E o corredor era tão iluminado...

Toquei a campainha. Ele demorou a abrir. Cheguei a pensar, um pouquinho arrepiada: será que ele vai me deixar pelada aqui fora? Mas ele abriu. Entrei, me agarrei a ele e trepamos imediatamente. Eu que sou difícil pra gozar, naquela noite gozei primeiro. Foi isso. Ele acabou despertando em mim algo que eu nunca tinha imaginado. Concluí: agora já sei como fazer para me satisfazer em termos de sexo.

Veja só a maluquice que dá na gente quando se está apaixonada. Sou uma pessoa importante, diretora de uma escola técnica federal. Já pensou se uma pessoa maldosa me flagra nua, se sou presa?, sei lá. Na hora, esses perigos não me vieram à cabeça.

Antes eu era muito envergonhada, pouco a pouco me tornei uma mulher mais desinibida. Quando eu conto essa história a qualquer namorado de ocasião, ele se excita bastante. Também acaba pedindo para eu ir pelada lá fora. De início, reluto, mas depois acabo aceitando. Não sei se é por paixão ou se porque gozo melhor com o risco. Na hora me entusiasmo tanto, que nem me dou conta dos perigos que corro. Mas às vezes ainda tenho umas recaídas: morro de vergonha.

Agora pode olhar pro meu corpo, pode me apreciar nua. Só não me peça para ir lá fora de novo, por favor. Por hoje, minha cota já está esgotada.

quinta-feira, julho 02, 2009

Que blusa bonita, obrigada!

Que blusa bonita, obrigada! É curtinha, adorei; vou sair com ela hoje. Me lembrei de certa vez que tive uma parecida, me deu até sorte, vou contar a você. Mas primeiro quero vesti-la. Espere um instante. Oh, veja como ficou ótima. Tenho vontade de sair só de blusa, estou achando-a linda. O quê? Não entendeu? Isso, sair apenas de blusa. Você não acredita? Olha que eu vou. Ficou excitado? Então vai ficar ainda mais; espere um pouquinho só! Já saí nua, não me custa entrar no seu carro e passear só de blusa. Será que você consegue dirigir com uma mulher nua no banco do carona? O quê? Você me acha louca? Posso ser meio amalucada, mas você adora namorar comigo, não? Veja, vesti. Está ótima. O que você acha? De blusa nova, calcinha e sandália meio salto? Não acredita? Você está quase tremendo. Quer me agarrar, agora? Não, espere um pouco. Vamos sair primeiro. Na volta eu deixo. Na volta você tira minha blusa curtinha. Está temeroso que alguém me veja assim? Acho que você está muito nervoso. Não seria eu que deveria estar um pouquinho nervosa? Sou eu que estou saindo seminua de casa! Já sei, não quer que eu vá assim. Tem medo de que alguém me surpreenda sem a saia. Não faz mal; coloco uma saia, então. Quer que eu vá com aquela também curtinha? Foi presente seu. Ah, já sei, prefere a comprida, de tecido bem fino, de cintura baixa. Vou com ela. Assim você fica mais tranquilo. No carro posso tirá-la? Que ótimo. Vou pegá-la, aguarde. Pode olhar, agora. Gostou? Assim estou completa, não? Você prefere uma mulher bem vestida. Vamos.

Quer saber a história da outra blusa curtinha que tive e me deu sorte? Ouça. Foi a Marilda e a Ana que inventaram aquela festa. Fui com elas. Havia quatro ou cinco mulheres no salão. Alguns rapazes. Lá pela madrugada apagaram todas as luzes e só se ouvia a música alta. A gente dançava. Vez ou outra um spot piscava. Mas o que contagiava era a música. De repente, vi que Ana dançava só de blusa e de calcinha. Pensei que a saia tinha se perdido sem ela se dar conta. Quando tentei falar com ela, vi a Marilda também nua. Apontou pra mim e disse “tira, tira, os rapazes estão pedindo”. Aí tirei, fiquei só de blusa, como estou agora ao seu lado. A única diferença é que, aqui, minha saia está no banco de trás. Naquela festa, sumiu. Fingi que não reparei; agi com toda naturalidade, dancei a noite inteira sem ela. Vez ou outra, um dos rapazes me abraçava, me apertava. Eu permitia, mas depois me soltava e dançava só. As músicas eram agitadas, a gente se entusiasmava. Quando a festa parou, lá pelas quatro, quase todas as mulheres estavam nuas: algumas de blusa e calcinha, como eu; outras, só de calcinha; duas, que chegaram por último, estavam peladinhas. Sei que acabamos ficando lá até de manhã. Dormimos num dos quartos. Quando acordamos, foi o maior cata-cata. Rodamos toda a casa. Uma encontrava a blusa, mas não a saia; outra tinha a saia, mas estava com os peitos de fora. Minha blusa estava no meu corpo, curtinha, como já disse, mas a saia não apareceu. Sei que acabei entrando no carro da Marilda e falei “vou assim mesmo”. Ela quis saber como eu faria pra entrar em casa. “Dou um jeito, você sabe que adoro andar nua, vamos assim mesmo”. E fomos embora, ela dirigindo, vestida. A Marilda conseguiu dar um jeito, jamais sairia de lá pelada. Apenas eu sou capaz dessas coisas: seminua e morrendo de tesão. Não sei por quê, depois daquela festa eu fiquei com muita vontade de fazer amor com algum dos rapazes. Mas as mulheres eram muitas; eles, nem tanto. Sei que quando cheguei em casa – naquela época eu morava na Riviera – olhei para um lado, para outro, corri e entrei pela garagem. Me escondi no quintal. Pra minha sorte, tinha uma saia minha na corda. Vesti-a. Dei a volta pela frente e entrei em casa como se nada tivesse acontecido. Sabe por que falei que a blusinha me deu sorte? Não, não foi porque consegui chegar em casa seminua sem que ninguém percebesse. Ainda houve mais uma coisa; e boa. À noitinha, meu telefone tocou. Era um dos rapazes que estiveram na festa. Disse que tinha uma coisa pra mim. Marcamos um breve encontro. Ele trouxe, então, minha saia. Aproveitei pra satisfazer meu desejo, que estava à flor da pele. Foi ótimo. Além de ter a saia de volta, ele era muito gostoso; gozei muito. Onde trepamos? No carro dele, ora.

Você está gostando de eu estar nua ao seu lado? Quer que eu tire a calcinha? Eu tiro, mas continue dirigindo. Agora estou só de blusa, blusa lindíssima que você me deu. Quando você parar o carro, acho que vou sair, dou a volta e beijo você através de sua janela. Depois corro de volta e sento de novo ao seu lado. O resto é com você...