Joana estava sentada numa pequena cadeira de ferro, na varanda de casa; cruzara uma perna sobre a outra, e, com o braço direito, como correia em meia diagonal, tentava tapar os seios. A postura não era de vexo nem de desdém, caía-lhe bem a inteira nudez; beleza e uma ponta de ousadia moldavam-lhe a silhueta. Sua face esboçava ligeiro sorriso.
- Vou pedir a você uma coisa – falou na direção do namorado, que despertou do encanto em que ela o mantinha até então -, quando estivermos em minha cidade, na casa de meu pai, não poderemos dormir no mesmo quarto.
- Como assim?
- É que para papai, como ainda não me casei, não posso dormir com um homem.
O namorado sorriu debochado:
- Será que seu pai acha que você, com quarenta e dois anos, ainda é virgem?
- Não sei; o que posso dizer é que na casa dele me porto como tal.
Ele riu de novo, agora alto.
Joana descruzou as pernas mantendo-as unidas durante breves instantes; ao perceber o olhar frontal do namorado, não demorou a cruzá-las de novo, quase de modo instintivo e em sentido inverso. Por segundos, deixou escapar um dos seios. Mas logo o recuperou, embora de forma precária.
- Se você deseja ir à minha cidade para conhecer minha família, tem de ser assim.
- Não vou poder namorar você em momento algum, durante nossa estada lá?
- Vai, a gente dá um jeito, mas teremos de dormir em cômodos separados.
- À noite, então, poderemos sair? – perguntou excitado -, já que a cidade é pequena, talvez existam lugares discretos para namorarmos...
- Quanto a isso, não se preocupe.
- Você já teve alguém, nessa cidade?
- Já, mas o que isso tem a ver?
- Você já namorou alguém pelos ermos da cidade, à noite?
- Ah! Você está querendo saber demais!
- Sim ou não?, responda...
- Se você quer saber mesmo, sim; e olha que já fiquei nuazinha, como estou agora.
- Nua?
- Isso, e ainda aconteceu uma coisa muito engraçada.
- Conta, então, vai – excitava-se cada vez mais.
- Depois, tá? Agora me abrace e me beije!
George se aproximou e lhe percorreu com a ponta dos dedos a pele sutil. Joana era roseira ao entardecer e o namorado, cedro protetor; ela subiu-lhe o tronco, envolveu os ramos mais salientes e exalou néctar original.
Após desprender-se e voltar à posição anterior, narrou o episódio:
- Você, que se excita tanto com histórias, vai adorar. O fato foi o seguinte: eu namorava o filho do dono da única farmácia da cidade. Quase nos casamos, sabe? Ele adorava me ver com os seios soltos; dizia que eram sinais de fartura e prosperidade. Numa determinada noite, seguimos um caminho que leva a um arraial que fica a dez quilômetros da cidade. É um local deserto, quase ninguém transita por ali, apenas os poucos moradores. Paramos e enfiamos o carro num atalho. Tirei toda a roupa e pedi que ele me seguisse. Entramos pelo mato. Quando atingimos as margens de um regato, ouvimos vozes e alguns gemidos. Pensei que fosse algum bicho. Senti medo. Reparamos, porém, que os ruídos vinham de um casal que namorava no local. Minas é um estado muito conservador, as pessoas vivem de aparências e, provavelmente, aqueles dois não tinham onde namorar. Abaixei-me para não ser vista; meu namorado fez o mesmo. Depois, percebi de quem se tratava. A moça era minha amiga e, assim como eu, estava nua. Resolvi, então, pregar-lhe uma peça. Descobri as roupas dos dois nas proximidades. Como ela tinha também os seios avantajados, furtei-lhe o sutiã.
- Logo o sutiã?
- As mulheres, ao contrário do que os homens pensam, valorizam muito os seios. Sabia que sem o sutiã ela ficaria desesperada. Saímos dali às escondidas e fomos em busca de um lugar mais tranqüilo. No dia seguinte, fiz-lhe uma visita. Lembro que ela tinha uma loja. De roupas íntimas! Fui até lá. Levei um embrulho de presente, muito bem arranjado. Disse ao vê-la: "tenho uma surpresa pra você!". "Surpresa?, mas por que será que mereço um presente?". Abriu o pequeno pacote e descobriu o sutiã que perdera na véspera. Realmente se surpreendeu. Olhou-me sem entender. Então, foi minha vez: "eu também estava lá; e sorte sua que só precisei do sutiã!". Caímos ambas na gargalhada. Ainda completou: "puxa, você me deixou em apuros!".
- Vou pedir a você uma coisa – falou na direção do namorado, que despertou do encanto em que ela o mantinha até então -, quando estivermos em minha cidade, na casa de meu pai, não poderemos dormir no mesmo quarto.
- Como assim?
- É que para papai, como ainda não me casei, não posso dormir com um homem.
O namorado sorriu debochado:
- Será que seu pai acha que você, com quarenta e dois anos, ainda é virgem?
- Não sei; o que posso dizer é que na casa dele me porto como tal.
Ele riu de novo, agora alto.
Joana descruzou as pernas mantendo-as unidas durante breves instantes; ao perceber o olhar frontal do namorado, não demorou a cruzá-las de novo, quase de modo instintivo e em sentido inverso. Por segundos, deixou escapar um dos seios. Mas logo o recuperou, embora de forma precária.
- Se você deseja ir à minha cidade para conhecer minha família, tem de ser assim.
- Não vou poder namorar você em momento algum, durante nossa estada lá?
- Vai, a gente dá um jeito, mas teremos de dormir em cômodos separados.
- À noite, então, poderemos sair? – perguntou excitado -, já que a cidade é pequena, talvez existam lugares discretos para namorarmos...
- Quanto a isso, não se preocupe.
- Você já teve alguém, nessa cidade?
- Já, mas o que isso tem a ver?
- Você já namorou alguém pelos ermos da cidade, à noite?
- Ah! Você está querendo saber demais!
- Sim ou não?, responda...
- Se você quer saber mesmo, sim; e olha que já fiquei nuazinha, como estou agora.
- Nua?
- Isso, e ainda aconteceu uma coisa muito engraçada.
- Conta, então, vai – excitava-se cada vez mais.
- Depois, tá? Agora me abrace e me beije!
George se aproximou e lhe percorreu com a ponta dos dedos a pele sutil. Joana era roseira ao entardecer e o namorado, cedro protetor; ela subiu-lhe o tronco, envolveu os ramos mais salientes e exalou néctar original.
Após desprender-se e voltar à posição anterior, narrou o episódio:
- Você, que se excita tanto com histórias, vai adorar. O fato foi o seguinte: eu namorava o filho do dono da única farmácia da cidade. Quase nos casamos, sabe? Ele adorava me ver com os seios soltos; dizia que eram sinais de fartura e prosperidade. Numa determinada noite, seguimos um caminho que leva a um arraial que fica a dez quilômetros da cidade. É um local deserto, quase ninguém transita por ali, apenas os poucos moradores. Paramos e enfiamos o carro num atalho. Tirei toda a roupa e pedi que ele me seguisse. Entramos pelo mato. Quando atingimos as margens de um regato, ouvimos vozes e alguns gemidos. Pensei que fosse algum bicho. Senti medo. Reparamos, porém, que os ruídos vinham de um casal que namorava no local. Minas é um estado muito conservador, as pessoas vivem de aparências e, provavelmente, aqueles dois não tinham onde namorar. Abaixei-me para não ser vista; meu namorado fez o mesmo. Depois, percebi de quem se tratava. A moça era minha amiga e, assim como eu, estava nua. Resolvi, então, pregar-lhe uma peça. Descobri as roupas dos dois nas proximidades. Como ela tinha também os seios avantajados, furtei-lhe o sutiã.
- Logo o sutiã?
- As mulheres, ao contrário do que os homens pensam, valorizam muito os seios. Sabia que sem o sutiã ela ficaria desesperada. Saímos dali às escondidas e fomos em busca de um lugar mais tranqüilo. No dia seguinte, fiz-lhe uma visita. Lembro que ela tinha uma loja. De roupas íntimas! Fui até lá. Levei um embrulho de presente, muito bem arranjado. Disse ao vê-la: "tenho uma surpresa pra você!". "Surpresa?, mas por que será que mereço um presente?". Abriu o pequeno pacote e descobriu o sutiã que perdera na véspera. Realmente se surpreendeu. Olhou-me sem entender. Então, foi minha vez: "eu também estava lá; e sorte sua que só precisei do sutiã!". Caímos ambas na gargalhada. Ainda completou: "puxa, você me deixou em apuros!".
Nenhum comentário:
Postar um comentário