Meu amigo pediu para encontrar com ele num domingo de manhã.
Queria tomar café comigo. Quando acordei, de madrugada, aproveitei para gravar
uma mensagem dizendo que não iria, marcaríamos uma próxima vez. Horas
depois, ele me escreveu, adorou minha voz sexy, de alguém que acorda
no meio da noite e fala por sussurros. Durante o dia fiquei pensando no que ele
falou. Ele não ficou aborrecido, sabe que qualquer dia desses apareço e a gente
sai para passear. Meu amigo gosta de encontrar comigo, sempre temos uma porção
de coisas para conversar.
Certa vez, quando viajei à Mangaratiba, vejam que coincidência, conheci um homem num
domingo de manhã, e ele me convidou para tomar café.
Fomos a um Café local, muito incrementado, ele pediu um verdadeiro breakfast. Nunca
tinha experimentado um tão legal. Só que depois... Bem, depois, aconteceu algo
inesperado. Quero dizer, inesperado para um domingo pela manhã. Porque quando o
homem veio falar comigo, eu estava indo para a praia e eram nove horas. Depois
do café, eu o acompanhei até a sua casa - pelo menos era o que eu imaginava. Me
falou que precisava se preparar para a praia e que eu o esperasse um pouco. A
casa era uma tremenda mansão, com tudo do bom e do melhor, inclusive piscina,
sauna e um jardim lindo, todo florido.
“Essa casa é tua?”, eu, curiosa.
“Não, mas é como se fosse”, era de um amigo, ele
complementou, mas deixava com ele, podia ficar o tempo que quisesse, alguém
muito próximo.
Dentro de uma casa com tanto requinte, eu acabei sem... Vocês
compreendem, não? Me entusiasmei. Pelo homem e pelo lugar. Tempos depois,
descobri que corri um grande perigo. A casa era de uma das pessoas mais
importantes da cidade, mas ficava sempre vazia. O tal enamorado de então ocupava-a
ilegalmente. E eu nua, indo de um cômodo a outro, namorando com o homem. Ainda bem que não
apareceu ninguém por lá naquele dia.
Meu amigo, que me convida para passear e tomar café aos
domingos pela manhã, também já me namorou. Mas foi uma relação de ocasião. Me convidou e me levou a um hotel, no centro da cidade, onde passamos uma
tarde. Depois disso, não sei o motivo, não mais nos encontramos. Tempos depois,
quando isso aconteceu, acabamos nos tornando amigos. Não digo que não sairia com ele de novo. Acho que falta é oportunidade. Quem sabe num desses domingos vindouros o
convido para passar lá em casa depois do café da manhã? Então, ele poderá me
abraçar, me beijar, tirar toda a minha roupa e fazer como da outra vez no hotel no centro da cidade.
O homem de Mangaratiba soube me paquerar e me namorar, tinha
um pênis enorme, e eu, uma saída de praia curtinha, biquíni mínimo, tudo de fora. Não poderia ser outro o resultado.
Meu amigo de Copacabana gosta de me convidar para um café da
manhã, não fala em segundas intenções. Mas sempre há o dia em que a gente,
madurinha, cai nas mãos de quem a gente mais gosta!
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