Levantei da cama.
– Aonde você vai? – perguntou meu namorado.
– Colocar uma música romântica.
Ele beijou meu bumbum quando voltei.
– Vou aplacar seu desejo.
– Aplacar? – repeti.
– Isso; vou fazer você gozar.
– Vai?
– Vou, e desta vez tenho um artifício.
– Qual? – perguntei curiosa.
– Procure suas roupas.
– Minhas roupas?
– Isso mesmo, suas roupas.
Percebi que elas não estavam no lugar de sempre.
– Não sei onde elas estão; você as escondeu?
– Mais do que isso.
– O que você fez com minhas roupas? – estava ficando nervosa.
– Joguei-as fora.
– Não brinca; como? Jogou fora?
– Enquanto você saía do banheiro, não reparou que eu abri a porta e fui até o duto da lixeira?
– Não, não acredito que você tenha feito isso.
– Fiz, já falei, mas é para fazer você gozar?
– Você acha que vai me fazer gozar assim, sabendo que estou pelada na casa de meu namorado e sem ter o que vestir?
– Você já voltou nua pra casa alguma vez?
– Claro que não – respondi irritada.
– Quem sabe hoje você volte? Venha cá vou fazer você gozar...
– Não, vou embora.
– Embora? Mas você está nua...
– Vou embora, não posso chegar em casa depois de minhas filhas; elas vão rir de mim, vou passar a maior vergonha.
– Você vai nua? Vamos trepar mais uma vez?
– Não, seu artifício acabou provocando efeito contrário; agora é que não gozo de jeito nenhum; quero ir embora.
– Nua?
– Não; vou procurar uma roupa sua.
– Minhas roupas são pequenas para você...
Abri o armário e encontrei uma camisa comprida. Vesti-a. Transformou-se num mini-vestido.
– Vamos – falei –, e escute, depois dessa brincadeira não volto mais.
– Venha cá, amor, já que você resolveu o problema da roupa, não precisa se apressar.
– Estou com medo que minhas filhas cheguem antes de mim e me vejam com essa camisa. Vamos, me leve agora.
Descemos e entramos no carro. Ele deu a partida; enquanto dirigia, eu me encolhia a seu lado morta de vergonha.
No momento em que chegávamos à porta de meu prédio, vi minhas filhas entrando. Agachei-me.
– Não pare, por favor, não posso descer agora!
Ele me levou de volta para casa dele.
Ao chegarmos, disse:
– Tenho outra surpresa pra você.
– Não agüento suas surpresas, basta. Vou tentar telefonar para alguma amiga. Talvez alguém me tire dessa situação.
– Não vai ser preciso, escute.
– Está bem, fale rápido, daqui a pouco vai amanhecer.
– Abra aquela parte do armário – apontou para uma das portas.
Abri.
– Pegue o primeiro cabide.
– Minhas roupas! Como você pôde ter feito isso comigo?
– Venha, amor – tirou a camisa que eu vestia e me deitou na cama –, venha, vou fazer você gozar.
Deitei. Devo confessar que gozei.
Só tive um problema. Pela manhã, já em casa, minhas filhas não perguntaram onde eu passara a noite. A pergunta foi outra.
– Mãe, com quem a senhora esteve ontem? – Helena, a mais velha, era a mais curiosa.
– Com o Roberto, é claro, o que você acha?
– Mas nós o vimos passar de carro sozinho, às três da manhã, aqui na porta...
A caçula ainda arremessou:
– Fala a verdade, mãe, com quem a senhora saiu ontem?
– Não é da conta de vocês...
– Ah, viu, Helena, como ela também é esperta!
– Aonde você vai? – perguntou meu namorado.
– Colocar uma música romântica.
Ele beijou meu bumbum quando voltei.
– Vou aplacar seu desejo.
– Aplacar? – repeti.
– Isso; vou fazer você gozar.
– Vai?
– Vou, e desta vez tenho um artifício.
– Qual? – perguntei curiosa.
– Procure suas roupas.
– Minhas roupas?
– Isso mesmo, suas roupas.
Percebi que elas não estavam no lugar de sempre.
– Não sei onde elas estão; você as escondeu?
– Mais do que isso.
– O que você fez com minhas roupas? – estava ficando nervosa.
– Joguei-as fora.
– Não brinca; como? Jogou fora?
– Enquanto você saía do banheiro, não reparou que eu abri a porta e fui até o duto da lixeira?
– Não, não acredito que você tenha feito isso.
– Fiz, já falei, mas é para fazer você gozar?
– Você acha que vai me fazer gozar assim, sabendo que estou pelada na casa de meu namorado e sem ter o que vestir?
– Você já voltou nua pra casa alguma vez?
– Claro que não – respondi irritada.
– Quem sabe hoje você volte? Venha cá vou fazer você gozar...
– Não, vou embora.
– Embora? Mas você está nua...
– Vou embora, não posso chegar em casa depois de minhas filhas; elas vão rir de mim, vou passar a maior vergonha.
– Você vai nua? Vamos trepar mais uma vez?
– Não, seu artifício acabou provocando efeito contrário; agora é que não gozo de jeito nenhum; quero ir embora.
– Nua?
– Não; vou procurar uma roupa sua.
– Minhas roupas são pequenas para você...
Abri o armário e encontrei uma camisa comprida. Vesti-a. Transformou-se num mini-vestido.
– Vamos – falei –, e escute, depois dessa brincadeira não volto mais.
– Venha cá, amor, já que você resolveu o problema da roupa, não precisa se apressar.
– Estou com medo que minhas filhas cheguem antes de mim e me vejam com essa camisa. Vamos, me leve agora.
Descemos e entramos no carro. Ele deu a partida; enquanto dirigia, eu me encolhia a seu lado morta de vergonha.
No momento em que chegávamos à porta de meu prédio, vi minhas filhas entrando. Agachei-me.
– Não pare, por favor, não posso descer agora!
Ele me levou de volta para casa dele.
Ao chegarmos, disse:
– Tenho outra surpresa pra você.
– Não agüento suas surpresas, basta. Vou tentar telefonar para alguma amiga. Talvez alguém me tire dessa situação.
– Não vai ser preciso, escute.
– Está bem, fale rápido, daqui a pouco vai amanhecer.
– Abra aquela parte do armário – apontou para uma das portas.
Abri.
– Pegue o primeiro cabide.
– Minhas roupas! Como você pôde ter feito isso comigo?
– Venha, amor – tirou a camisa que eu vestia e me deitou na cama –, venha, vou fazer você gozar.
Deitei. Devo confessar que gozei.
Só tive um problema. Pela manhã, já em casa, minhas filhas não perguntaram onde eu passara a noite. A pergunta foi outra.
– Mãe, com quem a senhora esteve ontem? – Helena, a mais velha, era a mais curiosa.
– Com o Roberto, é claro, o que você acha?
– Mas nós o vimos passar de carro sozinho, às três da manhã, aqui na porta...
A caçula ainda arremessou:
– Fala a verdade, mãe, com quem a senhora saiu ontem?
– Não é da conta de vocês...
– Ah, viu, Helena, como ela também é esperta!
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