terça-feira, dezembro 14, 2021

Enroladinha

Outro dia li uma história onde havia uma personagem feminina que, ao ver um homem forte, másculo, bonito, molhava a calcinha. Verdade, ficava a mil e não conseguia evitar o gozo. Aliás, gostava mesmo da sensação, sexo a flor da pele. Lembrei algumas vezes em que senti a mesma coisa. Quando vou à praia vestindo um biquíni mínimo, daqueles que deixam meu bumbum todo de fora, não chego a molhá-lo devido a um eventual orgasmo, mas atinjo as bordas. Quando ando, sinto o tecido apertado, todo entrado atrás, a pressão por baixo da minha vagina, os músculos da minha bunda mexendo-se e atraindo olhares. Da primeira vez que usei um biquíni desses, senti-me nua, mas pouco a pouco me fui acostumando, imagino mesmo comprar um menor. Há mulheres que andam de biquíni no calçadão da orla marítima, fazem o maior sucesso. Nós, que vivemos aqui, não chegamos a tanto, caso precisamos ir ao calçadão vestimos a saidinha de praia. Estive conversando com uma amiga que não via fazia tempo. Ela costuma ir  à orla apenas de biquíni, pede para quem está próxima para tomar conta de suas coisas. Perguntei se não achava esquisito ir passear praticamente nua na calçada. Que nada, é gostoso, respondeu, os homens ficam olhando, sinto que me comem com os olhos, além disso, a gente arranja namorado com facilidade. Perguntei se ficava excitada. É um gozo, chegou a dizer. Outra que molhava o biquíni. 

Certa vez gozei na praia, tenho de confessar. Mas não foi sozinha. Tive um namoradinho que entrava na água comigo. Então, acontecia. Deixei uma ou duas vezes que tirasse o meu biquíni. A gente nadava até um ponto onde havia poucas pessoas e... acontecia! Uma transa e tanto. 

Sempre achei que, para gozar, seria preciso alguém a me tocar, a me acariciar, um grande pênis a me penetrar. Mas, através de histórias, e depois de conversa com amigas, descobri que não é bem assim. Uma me contou que já gozou ao mergulhar numa praia. A água estava tão fria, que a fez chegar ao orgasmo. Há outra que me narrou uma aventura arriscada, mas adorável. 

Saía à noite com o namorado e realizava algumas fantasias. Na verdade, gozava com as fantasias. Uma das vezes veio à praia depois da meia-noite. Entrou na água e tomou banho de mar nua. Um gozo. Outra vez pediu para ele levá-la a passear nua. Mais um orgasmo. Mas o principal aconteceu numa madrugada de outono. Ele parou o carro numa estrada escura, os dois desceram e ficaram namorando do lado de fora. Ela despiu-se. Ficou vestida apenas com o casaco que lhe descia até a cintura e uma bota de cano curto. Namoraram encostados na lataria do carro, a seguir sobre o mato, próximo à estrada. Antes de irem embora, pediu que ele desse uma volta de carro e voltasse depois para buscá-la, que demorasse uns quinze minutos. Mas você está nua!, ele. Por isso mesmo, ela. O namorado aceitou. Quando ele partiu, ela ficou molhadinha. Gozo jamais sentido. Não perguntei se ele voltou! 

Desde então tenho pensado nisso, gozar com minhas fantasias. Uma delas é ir a uma cidade próxima, que dista trinta quilômetros daqui, onde não conheço pessoa; ir vestida como se fosse outra mulher, criar na verdade uma personagem. Conhecer alguém, trepar, não dizer meu nome nem saber o dele. Antes de voltar, deixar-lhe um presente. A calcinha. Enroladinha.

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