domingo, abril 07, 2019

Não sabia que era tão bom

Adoro ir à praia, e vou quase nua, um biquíni fio dental preto, daqueles que deixa tudo de fora. Os homens querem me comer de primeira, basta olharem a minha bunda já se imaginam me penetrando, o pênis duro, grosso, avançando, amoldando-se aos músculos de minhas entranhas. Falo sério. É lógico que gosto de namorar, de trepar, de fazer um amor bem gostoso, mas amo ser admirada, imaginada nua na mente de todos os homens. Hoje estou debaixo deste guarda-sol, finjo que não vejo homem algum, meus olhos fechados deixam dúvida se cochilo ou se me deixo levar por ligeiro enlevo. Na praia não é bom arranjar namorado, no máximo um paquera, porque namorado atrapalha, amanhã tenho de ir a outra praia, caso volte ele fica na minha cola. É bom que eles me vejam como uma mulher livre, alvo dos homens mais lindos, mas que continua livre, cujo objetivo é o mar e o sol, já bastante para se apreciar. O sol provoca frisson, é só deixar esquentar a pele que a gente sente uns tremores, o prólogo de um orgasmo. Mas observo os homens, sim, mesmo sem olhá-los direto. Conto um segredo. Saí outro dia com um deles. Não os daqui da praia, mas alguém que conheci em outras circunstâncias. O homem me levou para um hotel, no centro, um prédio de dez andares, pediu o apartamento mais alto. Não sabia do meu jeito de amar. Deixei o tal a mil por hora. Além de conhecer muitas posições, sou escorregadia, encostam o peru e já vai entrando, também sopro histórias de sacanagem no ouvido deles. O homem não aguentou, falei algo que fez a porra dele ir ao teto. Já tínhamos virado para um lado, para outro, cruzados, papai mamãe, carrossel, eu lubrificada que só. Disse você quer botar no meu cu? Imaginem, eu com essa bunda imensa, que se destaca no fio dental, perguntando se quer botar no meu cu. Isso mesmo, as palavras certas, botar no cu. Agachei-me, como se evacua nessas banheiras turcas, que há nos navios da marinha de guerra. Se eu conheço algum navio do tipo? Bem, aí já é outra história. Agachei-me e pedi que deitasse, seu peru bem rígido a acercar-me. Vem, mete, você vai adorar, eu disse, você nunca me viu de fio dental na praia, sabe que a praia toda me quer nua, os homens todos sonham com o meu cu, você é o privilegiado! Aqui, aproveito para fazer um parêntese; esse modo de excitar namorado partiu de minha amiga Márcia, ela é magra que só e vive cercada de homens; estávamos na casa dela, conversávamos sobre banalidades enquanto ela cuidava das próprias unhas; surgiu o assunto sobre namorados, ela contou que saiu com um homem muito alto, quase dois metros, depois de conversarem acabaram na cama da casa dela; veja que loucura, trouxe o homem pra cá, tudo o que não se deve fazer; namoramos um pouco e quando ele veio pra cima de mim falei você gosta de fantasia?, então escute, no meio do relato acabei sugerindo quer botar no meu cu, quer?, você imagina, o homem de quase dois metros, o peru comprido, eu de costas pra ele com meu corpinho de modelo, um metro e sessenta e cinco. Fecho aqui o parêntese de minha amiga Márcia e sua saia justa. Fiquei na ponta dos pés, sobre a cama. Quando começou a vir, deu uma esguichada louca, o sêmen, como falei, lá no teto. Ah, isso não fica assim, não, continuei, você vai ter de vir, ainda não gozei, não vou sair daqui de mãos abanando, pense que vou embora nua da praia, você guarda meu fio dental dentro da tua sunga. O peru do homem levantou e, a partir daquele momento, não me perdoou, coloque na frente mais uma vez, pedi, quero uma trepada bem funda. Ele conseguiu? Sim, mas quis depois (não escapei, esses homens não entendem nada de literatura) comer meu cu. Para ver se ele brochava e desistia, ainda falei, rindo, vou cagar no teu peru. O homem animou-se mais.

Voltando à praia, o fio dental bem lá dentro, todos esses homens a me olhar. Estou latejando. Onde? Adivinhem! Não sabia que era tão bom.

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