Contei ao namorado que escrevo contos eróticos. Mostrei-lhe
o conto chamado Lucinda. Não disse que a história aconteceu comigo, mas com uma
amiga. Ele, após ler com calma, perguntou se Luquesi passou creme apenas na
vagina ou se também lambuzou o bumbum de Lucinda. Ah, aí é que está a questão
principal, falei afoita. Mas logo retomei o ritmo pausado, não queria demonstrar
nenhum entusiasmo. Passou creme na mulher por inteiro, acabei por lhe revelar,
isto significa que também lhe lambuzou o bumbum. Daí ela tem razão em dizer que
ficou muito ardida, completou não sem um ligeiro sorriso. Lembrei-me de minha
amiga Márcia e do que me contou certa vez. Tão engraçado.
Márcia era metida a namorar todos os homens. Certa vez
encontrou um para quem trabalhara. Costumava chegar pertinho, tocava no seu
braço, alisava, fazia uma cara de desejo e depois corria dele, como se não
fosse nada disso. Um dia acabou aceitando o convite. Encontraram-se no centro
da cidade. Ao telefone, quando marcaram, ela disse, comprei um macaquinho
lindo, caiu tão bem. A roupa era mesmo linda, ressaltava o corpo sensual de
Márcia. O colega imaginou-a com as pernas grossas de fora. Mas no quarto de
hotel é que a coisa pegou fogo. Ela foi ao banheiro, tomou um banho, vestiu a
calcinha e o top e enrolou-se na toalha. Voltou ao quarto e deitou-se. O homem
a abraçou. Agiu por partes. Primeiro soltou-lhe a toalha, depois o top e,
enfim, a calcinha. Márcia nua na cama, nas mãos do homem. Quando se agarravam,
ela falou, você gosta de ouvir histórias de sacanagem? Lógico que sim. Ela,
então, começou a falar uma porção de bobagens no ouvido do homem. Num momento
disse, você bota no meu cu?, adoro dar o cu. O homem não titubeou. Como estava
difícil para entrar, ela pediu, coloca na frente primeiro, já estou molhadinha,
depois vai ser mais fácil enfiar atrás. Fizeram como ela sugeriu. Ao virar de
costas, ela reparou o tamanho do pênis do homem. Chegou a tremer. Mas não
demonstrou. Ele enfiou até o fim. Ela passou a dizer, ui, que gostoso, nunca
senti um peru tão grande. Quando gozou, berrou tanto de prazer que até assustou
o homem. Não para, por favor, não para, estou adorando, deixa dentro a tarde
inteira.
Eu disse ao namorado que com Lucinda aconteceu algo
semelhante. Só que o homem lhe encerou as nádegas de tal forma que tudo
deslizava incrivelmente, até encaixou o pênis de um jeito que não soltava
de modo algum, quando ele fazia o movimento para fora parecia que lhe iria arrancar as pregas. Acho que a pasta secou quando o peru do homem ia bem
fundo, falei. Não é possível, rebateu o namorado. Como não?, você já viveu a
experiência?, acrescentei. Ele sorriu, bem, com um homem acontecem muitas
coisas. Tem mais uma coisa, adiantei-me, Lucinda era virgem no bumbum.
Jura? Jurar não juro, mas foi o que me contou, por isso ficou tão ardida.
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