As idas à casa do namorado são plenas de fantasias. Hoje, é difícil mantê-los, tantas são as pretendentes, por isso, tenho de me empenhar, preciso ser criativa. Há amigas que dizem Sônia, você é louca, deixe esse homem de lado, nada melhor do que uma mulher sozinha. Retruco, rápida, como?, o homem me faz gozar como jamais, não posso abandoná-lo.
Vou à casa dele, com minha bolsa e meus truques.
Numa das noites anteriores, no momento em que estava nua em seus braços, pedi que me falasse algo excitante.
"Algo excitante?, como assim?"
"Uma história apimentada."
Estávamos trepando, eu sobre ele, num movimento de sobe e desce, seu pênis deslizando sem obstáculos; eu, doidinha pra gozar. Olhou-me com os olhos semicerrados e disse:
"Você veio pelada encontrar comigo, onde deixou as roupas?"
"Ah, sim, vim pelada" repeti, os olhos fechados, comprimindo-me, sentindo seu enorme sexo dentro de mim. "Não sei, vim de táxi, acho que já saí nua de casa, vim apenas de sandália e de bolsa, trouxe o celular caso houvesse algum problema."
"E o motorista, ele aceitou te trazer nua?"
"Sim, como aceitou! Na verdade, já me conhece,
tem um tesão intenso por mim, mas eu disse você pode me olhar, mas não me tocar, um
dia desses te recompenso."
Continuava saltando sobre o namorado, cada vez em movimentos mais rápidos.
"O motorista vai querer te comer", disse o namorado.
"O que é isso?, muito vulgar, me comer?"
"Vamos dizer de outro modo, ele vai querer trepar com você", assegurou o namorado.
"O que há de mal nisso, eu deixar o motorista
trepar comigo pelo menos uma vez?, eu estava de olhos fechados.
Passaram-se alguns segundos.
"Você pode deixar o tal te ver nua, te esquentar, mas a trepada precisa ser comigo, compreendeu?
Achei engraçada a opinião do namorado. Já tinha escutado
sobre isso, casais que tem amigos e amigas para esquentar antes de se
encontrarem. E ele falava como um macho.
"Mas se o homem me agarrar?", perguntei e gemi, quase num começo de gozo.
"Ele não pode te agarrar, se isso acontecer você dê parte dele."
"Como vou dar parte?, estava nua, num táxi, os policiais não vão considerar minhas palavras, não é permitido a uma mulher tomar um táxi nua."
Comecei a revirar os olhos.
"Ai, vou gozar, mais rápido, por favor, mais rápido."
A história do táxi, eu nua, o motorista prestes a me agarrar, querendo me comer, eu a me defender, pode me olhar, mas não trepar; os policiais, eu nua, não era apenas o motorista, eram todos querendo me comer.
"Ai, ai, vou
gozar, essa história está muito forte, fale mais, fale mais sobre isso", gritei, "ai, ai, quero gritar."
"Cruze as pernas, coloque a bolsa sobre o colo, assim você vai ficar protegida dos olhares", disse o namorado,
"Protegida? Gozei, gozei, que bom, gozei antes de você."
Daquele dia em diante, concluí que tinha de contar histórias.
"Fale você agora", ele pediu.
"Sabe o que houve, ainda no táxi?", incentivei.
"O quê?"
"Deixei o banco molhadinho, não aguentei, nunca
fiquei tão úmida, acho que era a sensação de estar nua pela primeira vez num
táxi, vindo a teu encontro."
"Você molhou o banco? Ele não brigou com você?"
"Não viu, o homem não soube."
"Se fosse eu o motorista, iria verificar; se estivesse molhado, ia pedir pra você enxugar. Você não precisaria abrir as pernas para mim, mas enxugar o banco seria muito importante. E não seria com a minha flanela, teria de fazer aparecer uma. Caso você não conseguisse... Ah, vou gozar, só de imaginar você nua, agachada, procurando um meio de limpar o banco do táxi... Morro de tesão. Estou gozando, pele com pele, vai ficar toda meladinha..."
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