Quando fui ao Rio, vivi um momento desses. Conheci um homem jovial na
fila do cinema Estação. Conversamos um pouco e assistimos ao mesmo filme.
Dois dias depois, fui a sua casa. Achei que não haveria
perigo algum, mas me veio o arrepio. Lá pelas tantas, depois de duas taças de
vinho, ele sugeriu que eu fosse nua ao lado de fora do seu apartamento. Quase
morri de tesão com a proposta. Aceitei na hora. E fui de peitos nus, o que me
mata de vergonha. Bati à porta para fingir que chegava nua. Ele
demorou a atender. Ao abrir, perguntou:
“O que houve? Você está nua, e batendo aqui, nem a conheço”,
e ameaçou fechar a porta.
“Moço, por favor, me dê abrigo”, pedi aflita.
“Só se me contar o que aconteceu.”
“Deixa eu entrar primeiro, pode aparecer alguém”, falei, “estou
morta de vergonha.”
Ele afastou a porta para que eu entrasse. Eu cobria os seios
com as mãos.
Reparou minha aflição:
“Ok, vou arranjar alguma coisa pra você vestir”, correu ao
armário e me trouxe uma camisa polo masculina.
Vesti-a, ficou justa, me cobriu apenas até as coxas, estiquei
a malha pra tapar mais um pouquinho minhas pernas de fora.
“Agora conta, vai”, insistiu.
“Você jura que quer saber?”
“Claro, quero saber.”
Cruzei as pernas, a blusa subiu um pouco, meus seios
balançaram sob a roupa.
“Mas você não acha melhor sentar aqui ao meu lado?”, me
insinuei.
Ele veio.
“Gosta das minhas coxas? São tão grossas.” Descruzei as
pernas, a malha subiu mais um pouquinho, acho que dei cineminha.
“São grossas, sim; você, tão gostosa, e nua por aí.”
“Mas estou preocupada”, segurei um de seus braços, “não
posso ir embora peladinha, e moro tão longe...”
“Você não vai embora pelada, dou um jeito, arranjo uma roupa
mais recatada pra você.”
“Verdade? Não acredito. Depois que vocês gozam, são todos
iguais. Vai me mandar embora nua, assim como entrei”, cantei a pedra.
“Quer dizer que foi isso que aconteceu? Você transou com
ele. Ele gozou e mandou você andar, pelada. Aí você bateu aqui.”
Fiz cara de dissimulada.
“Você deve estar até meladinha”, fez uma careta.
Comecei a desconfiar de que a situação não ia a meu favor.
“Não, não”, enrubesci, “trepei de camisinha.”
“Então você vai ter de me contar como foi essa trepada.”
Quando falamos de alguma relação anterior, o homem que está
conosco fica ainda mais excitado. Ele virou-se para mim, com agilidade tirou minha blusa me deixando toda à mostra.
“Você falou que os homens mandam você embora nua depois do gozo.
Se não me contar como foi, mando você antes.”
“Mas estou nua”, me encostei à parede, cobri de novo com as mãos os seios e me curvei um tantinho. Mas o que ele queria mesmo era ouvir sobre minha transa.
“Quer dizer que você bate aqui depois de dar pra outro, e
nem quer me contar, é mesmo uma sem-vergonha.”
“Vou contar, escute”, e me pus a relatar a história recém-vivida. À medida que minha
narração avançava, ele grudava mais em mim.
“Então você me quer agora? Ainda nem acabei o relato. Veja
que sorte a sua, eu poderia ter ido à porta de outro, pra você tudo é lucro”,
acrescentei.
“Lucro?”
“Isso, lucro” afastei um pouco as pernas, esperava por ele.
Tirou a roupa bruscamente, me enfiou o pênis por entre as coxas. Excitada, falei:
“Vai, me esporra, deixo que você faça sem camisinha.”
Ele encontrou o encaixe perfeito naquela posição. Apenas me
levantou e deslizou pra dentro de mim. Chegou a me manter no ar por quase um
minuto. Afastei mais as pernas para que ele se movimentasse melhor. Depois nos agachamos
devagarinho, até que sentei sobre seu ventre, ainda com seu pênis dentro de mim.
Ao perceber que ele ia gozar, voltou-me o arrepio. Minhas
palavras o excitaram mais do que meu corpo. Será que após sua ejaculação
aconteceria o que eu mais temia? Seguiu-me o orgasmo. E eu ainda no
exercício sobre o seu pênis.
“Vai, goza agora, me encharca, assim, assim, quero ficar
toda meladinha...”, sabia que eu iria ao orgasmo mais uma vez, mesmo peladinha e ao lado de fora de seu apartamento.
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