“Você entra na água e me deixa tirar o teu biquíni?”,
perguntou.
“Ok.”
Tirei a saia, a blusinha e mergulhei. O rapaz veio imediatamente
atrás, me abraçou e puxou minha calcinha. Pensei que ia deixá-la na altura dos
joelhos, mas continuou até que me escapasse pelos pés. Em seguida, disse:
“Espera aí que vou guardar lá onde estão as nossas roupas.”
Saiu da água e correu areia acima. Após voltar, ficamos
longo tempo agarradinhos, namorando, eu peladinha. A praia, deserta. Mas lembro
que passou um homem caminhando pela areia.
O namorado saiu d’água primeiro. Pedi que me trouxesse a
toalha. Atendeu. Enrolei-a no corpo, como um vestidinho tomara que caia.
Quando já estávamos no carro, falou: “vamos a um quiosque, que
tal comermos e bebermos alguma coisa?”
Depois de dirigir durante alguns minutos, encontramos o
quiosque. Ah, esqueci de dizer: ao entrar no carro, ele não me deixou vestir,
pegou toda a minha roupa e guardou no bagageiro.
“Pega pelo menos o top, sem ele as pessoas vão reparar que
estou nua.”
Demorei a convencê-lo, mas foi buscar a minha blusa.
Sentamos, então, numa das mesas e fizemos nossos pedidos.
Ele bebeu cerveja; eu, caipiríssima. Ficamos ali, frente ao mar, durante quase
a tarde inteira.
Quando o sol ameaçou se pôr, ele pagou a conta e descemos à
areia. O mar estava calmo e distante. Não havia ninguém na praia. Ele me
abraçou e me beijou, mas não demorou a me roubar a toalha.
Namoramos durante algum tempo. Como só vestia o top, fiquei
excitada demais. O rapaz não custou a perceber, tirou o pênis de dentro da
bermuda e começou a introduzi-lo entre as minhas coxas. Logo fiquei molhadinha.
Não foi difícil encontrar a posição ideal para que me penetrasse. Ao sentir seu
pênis dentro de mim, juntei as pernas, queria-o com toda a intensidade. Depois,
ele agachou. Eu o acompanhei.
“Você me deixa gozar na tua boca?”, perguntou.
“Deixo, mas só depois, agora deixa dentro”, sussurrei melosa.
Torcia para que não aparecesse ninguém, pois não
teria como me esconder. Além de nua, estava trepando ao ar livre.
Gozamos. Eu, mais de uma vez. Ele, conforme havia pedido.
A seguir, correu até o carro levando a toalha. Com medo de ser vista, sentei na areia. Esperei que ele voltasse. Voltou, mas sem pano
algum que me cobrisse. Acabei tendo de caminhar nua até o carro. Entrei e
sentei no banco de carona.
“Cadê a toalha?”, perguntei.
“Adivinha.”
“Assim as pessoas vão me ver nua.”
“Joguei a toalha no mato”, falou.
Deu a partida. No início, não tive medo. Mas quando
começamos a nos aproximar do perímetro urbano, o número de veículos foi aumentando.
Então, comecei a temer que alguém, através dos vidros, me flagrasse sem roupa,
principalmente quando parávamos nos sinais.
Percebendo minha aflição, ele falou:
“Cruze as pernas, assim dá pra disfarçar. Caso alguém te
veja, vai pensar que você está de biquíni.”
Fiz o que sugeriu, mas acho que não deu muito certo.
Atravessamos o túnel Dois Irmãos e chegamos à Gávea. Resolveu dirigir pela
orla. Leblon, Ipanema, Copacabana, e eu nua. Mas eu relaxara. Em determinado
momento, esqueci que ia nua.
“Acho que vou parar pra você saltar”, falou e sorriu.
“Não brinca”, me arrepiei, “quero ver como vou entrar em
casa.”
“Vai entrar peladinha”, sorriu.
“Juras que não me vais deixar vestir?”
Não respondeu, mas continuou com o sorriso nos lábios. De
repente, perguntou:
“Você não disse que gosta de homens taradinhos?”
Fiquei em silêncio.
Mas como perguntei lá no começo: já andaste de automóvel
pelada? Se não, vai logo, pede a teu namorado, é o maior frisson.
Ah, já sei do teu espanto. Nua no automóvel, apenas?
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