Eu voltava da sessão de fotos. Como era minha primeira vez, queria logo entrar no vestiário, me aprontar e ir embora. Mas quando dei dois passos, Henrique me chamou. Espera, não vá já não. Parei e olhei pra ele, não sabia onde pôr as mãos. Entra aqui, apontou uma pequena sala cuja porta estava entreaberta, senta naquele sofá e me espera um pouquinho. Eu quis dizer que precisava das minhas roupas. Ele, parecendo ouvir meus pensamentos, acrescentou vou mandar alguém trazê-las.
Tudo começou havia um mês. Vai haver um desfile, falara ele, que tal? Sorri. Ótimo, eu disse. Um desfile e uma sessão de fotos. Virão muitas modelos, você pode ser mais uma. Que bom, falei feliz. Ele fez minha inscrição, disse que se responsabilizava. Eu não era de agência, mas ele garantia. Foi assim que começou. Fiz alguns ensaios com uma amiga dele. Ela disse você é bonita, para casos assim tudo se resolve.
O homem está fazendo um livro de fotos de modelos nuas, o corpo como protagonista, tudo muito artístico, ele deseja lançar uma nova grife, ainda que pequena, mas de grande futuro, Henrique garantira.
Ah, que bom, você compreendeu, disse meu protetor, sentadinha e esperando por mim, como pedi. Não tem problema eu desse jeito?, perguntei e insinuei minha nudez. Ele, porém, fingiu não entender, apenas perguntou está com frio?, há um roupão ali no armário, apontou ao fundo. Não ousei levantar. Já pensou se abro e nada encontro? Uma amiga contara algo semelhante. Esses homens gostam de ver mulher nua a correr de um lado a outro. Aliás, adoram descobrir o que fazemos com as mãos vazias. Você compreende essas coisas, não?, disse ele despertando-me, é um pouco complicado, mas damos um jeito, no final não sai de graça, falou como se tratasse de negócios, depois afastou a cadeira e ficou em pé. Levanta, por favor, pediu com certa humildade. Obedeci, deixei o pequeno sofá e me aproximei. Você é bonita, e muito, disse e deslizou ambas as mãos pelos flancos do meu corpo, desde os seios até abaixo do bumbum. Você é quentinha, mesmo no ar condicionado do estúdio, continuou, mas tenho de dizer mais uma coisa, pra que tudo dê certo você precisa ver outra pessoa, sabe, não sai de graça, ele também é de TV. Outra pessoa?, assustei-me. Depois de alguns segundos, Henrique saiu sem fechar a porta.
Um homem gordo, muito gordo mesmo, entrou após um ou dois minutos. Representava alguém com traços de afeto, mas era mal no papel, queria fazer de conta que tudo seria fácil, bastava ele dar a aprovação. Chegou bem junto a mim e abraçou-me. Seu corpo volumoso, porém, não permitiu o abraço completo. A porta está aberta, sussurrei vexada. O que tem a porta?, não há mais ninguém aqui, apenas nós dois. Um frio me gelou o estômago, como não há mais ninguém?, suspirei por Henrique, por minhas roupas que já não sabia onde estavam. Não se preocupe, o homem falou, abaixou as calças e pediu que eu engolisse seu pênis. Foi essa a palavra dele, engolir, disse que era algo mais saboroso do mundo. Hesitei, mas acabei assentindo. Seu sexo, pouco a pouco, foi crescendo dentro da minha boca até quase não poder mais retê-lo. Olhei pra cima, embaraçada com a situação. Não falei a você?, as mulheres adoram. A seguir, ele sentou bem no centro do sofá e pediu que eu viesse sobre seu colo. Seu pênis estava bastante rijo. Isso ele tinha de bom, e acho que percebeu que eu comecei a gostar. Abra bem as pernas. Fiz o que pediu. Não demorou a escorregar pra dentro de mim. Quando estava bastante excitado, começou a girar meu corpo, tendo seu pênis como eixo. Abri o máximo que pude as pernas. Ele me conseguiu girar de ponta a ponta, deu um grito e delirou de prazer. Ao aproximar-se o gozo, retirou o pênis e forçou minha cabeça até seu baixo ventre. Engula, por favor, ele disse. Foi o tempo certo de inundar minha boca com toda a porra. Cuidou pra que eu nada derramasse. Enfim, apertou meus lábio com uma das mãos e esperou que eu engolisse. Após nos desembaraçarmos, pediu vá a copa e traz um cafezinho pra gente.
Depois que o gordo saiu, Henrique demorou a voltar, e quando apareceu, estava de mãos vazias. Minhas roupas?, perguntei. Calma, garota, ainda não acabou, senta ali, agora é a minha vez. Apanhou não sei de onde um gel, colocou um pouco numa das mãos e começou a espalhar sobre o meu corpo. Assim, você fica mais gostosa.
O sexo com ele ocorreu da mesma forma que com o gordo. Pareciam ter combinado os dois. Mas Henrique foi mais elegante, incluindo o cuidado para que eu não me machucasse. Pediu também que eu chupasse o seu pênis até quase gozar, quando então se controlou e sugeriu que eu contasse uma história excitante, porque gostava de narrativas eróticas na voz das mulheres, assim gozaria mais intensamente. Tenho certeza de que você não vai me decepcionar, falou animado. Uma história, fiz de conta que me envergonhava, espera um pouquinho. Sentei no sofazinho, cruzei as pernas, suspirei e disse a ele o que vai a seguir.
Saí de uma boate às quatro da manhã e resolvi ir à praia, você acredita? Logo ali, perto do posto sete. Tirei a roupa escondidinha e mergulhei. A água fria do mar iria me reabilitar, pelo menso era a minha intenção. Jamais me senti tão livre. Só que houve um probleminha. Pensei estar só. Mas apareceu um homem (parei de falar, respirei fundo e esperei com a intenção de criar expectativa, fiz uma fisionomia de que, naquele final de madrugada, me encontrava sem saída). Ele não entrou na água, ficou esperando por mim. Pela paciência que demonstrava, acho que ficaria horas ali. Permaneci de molho por um bom tempo. Como ele não deixava o local, o jeito foi sair da água nua mesmo. Acho que cheguei a mostrar uma ponta de vexo. O homem, no entanto, me surpreendeu. Foi elegante. Gostou do "no entanto"?, sei contar histórias, não? Voltando, ele foi elegante mesmo. Tão logo olhou meu corpo, me deu o maior conforto. Você é bonita mesmo, falou. Agradeci, e permaneci um tantinho de lado pra ele, minha atitude revelava certa indecisão, talvez ele interpretasse que eu tentava me lembrar onde deixara as roupas. Apenas isso. Sei que você pode dizer o homem não te agarrou? Você é que não quer contar! Não agarrou, não, foi elegantíssimo. Eu que, de repente, abracei o homem, ainda molhadinha. Daí em diante, imagine o que aconteceu. Você faz questão que eu conte? Poxa, gosto de ser sutil. Mas, tudo bem, vou fazer sua vontade. Ouça. Comi o homem ali mesmo!
Acabei a historinha rindo bastante. Henrique pediu para eu me aproximar, abaixou e mordiscou meu clitóris. Fiquei toda arrepiada. Depois apontou pra eu chupar de novo seu peru. Fiz com uma vontade louca. Sou o homem que encontrou você nua na praia, lembra? Henrique, enfim, gozou. Três esguichos fortíssimos. Quase engasguei, por um milímetro consegui manter a elegância. Depois fiz que viesse sobre mim e que me fodesse com todo ardor. Apesar de ele já ter gozado, não decepcionou. No final, não sabia que eu ainda era capaz de deixá-lo de pinto durinho. Bastou sussurrar no seu ouvido vai buscar minhas roupas, não posso voltar peladinha pra casa!
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