Eu estava no banheiro de um hotel. No quarto me
esperava quem eu mais gosto. E era a primeira vez com ele.
Chegáramos havia uma hora. Durante um bom tempo apenas
conversamos. A seguir, olhei o cardápio e pedi um pequeno lanche, que foi
entregue após quinze minutos. Comi vagarosa. Ele não quis, almoçara, apenas
bebeu um gole do meu suco. Quando acabei e me sentei na cama, senti suas mãos sobre meus
ombros. Nada falei naquele momento, deixei que percorressem minhas costas, que
me massageassem. Passaram-se alguns minutos. Pedi licença para ir ao banheiro.
Entrei, tranquei a porta, escovei os dentes; depois tirei a roupa e tomei um banho. A água morna me tranquilizou. Saí da ducha e
enxuguei todo o corpo. Vesti a calcinha e o top, enrolei-me na toalha, abri
a porta e voltei ao quarto.
Deitei na cama ao lado dele. Ele sorriu, me beijou
timidamente e começou a me fazer carinho. Aproximou as mãos dos meus peitos e
os percorreu com os dedos; apertou-os, cuidadoso, com as palmas das mãos. Pode
tirar, falei. Dei as costas, ele soltou as presilhas liberando o sutiã. Meus
seios saltaram. Ele os beijou. Soltou a toalha, presa à minha
cintura. Fiquei apenas de calcinha. Desceu as mãos pela lateral dos meus seios,
do meu abdômen e beliscou as alcinhas da pequena peça. Desceu a calcinha e
ficou com ela nas mãos durante alguns segundos. Estava louca que ele deitasse
sobre mim, não via a hora de tê-lo sobre meu corpo, de experimentá-lo. Ele
largou a calcinha em algum ponto da cama e se achegou a mim. Pouco a pouco foi
tirando a roupa. Ele ainda estava vestido! Há mulheres que morrem de vergonha
quando estão nuas ao lado e um homem vestido. Mas não é o meu caso. Esperei que
tirasse toda a roupa e que deitasse, primeiro ao meu lado, depois sobre mim.
Mas não foi uma relação rápida, como marido e mulher. Fizemos várias posições,
chupei o seu pênis, virei de costas, deixei que percorresse meu corpo com a
língua. Depois sentei sobre ele, quis que me penetrasse. Mais alguns minutos,
deitei. Ele veio sobre mim. Foi então que comecei a falar baixinho, no seu
ouvido, você gosta de ouvir sacanagem?, vou contar uma porção de coisas. Ele
disse sim, conte, adoro ouvir uma mulher dizer sacanagem. Soltei essa: estou
ardendo, quer botar no meu cu, quer?, sei que você vai adorar botar no meu
cu. Até aquele momento eram só palavras, eu achava que assim o excitava mais e
mais. O homem, porém, veio, quero meter nele sim. Espera, eu disse, ainda quero
contar mais. Comecei a falar tudo que sempre me vem à cabeça, tudo que todo
homem gosta. Até disse que adoro gozar e engolir um pedaço de chocolate ao
mesmo tempo, que trouxesse uma caixa de bombons na próxima vez, disse que
ficava nua pra ele o tanto que quisesse, que me podia por de castigo, as mãos
amarradas atrás da cadeira. Contei a ele que saí de casa nua num dia em que faltou
energia, atravessei um campo enorme enquanto estava escuro, mas em
determinado momento a luz acendeu, me vi em maus lençóis, quero dizer, sem
lençol algum. Ele sorriu, ouviu tudo, tranquilo, me incentivou a contar ainda
mais sacanagem. Eu, com minha lábia, desfiava histórias e mais histórias, tudo
que gosto, tudo que sempre desejo que os homens façam comigo.
Quando esgotei o repertório, ele falou está ótimo, agora
vire que vou enfiar no teu cu! Não dava mais pra eu dizer que tinha falado de
brincadeira...
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