Outro dia recebi
uma mensagem de um ex-namorado. Já não o vejo faz alguns anos. Vinha escrito: "Oi, bom dia, tudo bem? Quanto tempo, não é mesmo? Estou com saudades, gostaria
de encontrar você. Que tal marcarmos um fim de semana, irmos a uma praia, aproveitarmos
um sábado e um domingo? Vai ser bárbaro encontrar você. Beijos, A.G." Li a
mensagem diversas vezes, pude constatar que ele não me esquecera, meu modo de amá-lo e minhas ações surpreendentes lhe deixaram marcas. Mas eu não podia aceitar de primeira, não
ficaria bem. Resolvi então esperar. Respondi no dia seguinte. Cumprimentei-o de
modo amável, disse que estava muito ocupada para as próximas duas semanas,
assim que estivesse livre entraria em contato. Nos dias que se seguiram lembrei-me do tempo em estivemos juntos, dos passeios e das surpresas.
Ele adorava tocar na lateral do meu corpo. Primeiro me segurava pela cintura,
depois ia descendo as mãos espalmadas sobre a minha pele, deslizava-as pelos
quadris, lentamente, até chegar às coxas. O pequeno espaço percorrido tornava-se
uma espécie de exploração, talvez quisesse certificar se eu viera nua... Demonstrava maior excitação quando estávamos na praia, dentro d’água, de
pé, um voltado para o outro. Nas primeiras vezes, quando suas mãos descobriam
os lacinhos do meu biquíni, ele as pousava ali e deslocava em alguns
centímetros a peque peça. Certa vez incentivei quer tirar?, só toma cuidado pra
não perder. Percebi que a sugestão fez seu coração bater mais forte. Puxou
uma das pontas de cada laço e o biquíni me escapou, aninhando-se numa de suas
mãos. Apertou-me mais forte e cobriu meu bumbum com as mesmas mãos. Agora você está vestida pelo meu corpo, sussurrou no meu ouvido. Ficamos
abraçados durante um bom tempo. A nudez não me fez sentir nenhuma insegurança, eu
quase cabia dentro do namorado.
No final de
semana seguinte foi a vez de eu lhe fazer a surpresa. Entrei primeiro na água
e o chamei acenando e sorrindo muito. Quando chegou e se colocou à minha
frente, pousou as duas mãos à minha cintura, como de costume. Ao
descê-las, no entanto, percebeu que eu estava nua. Isso mesmo, sem a parte de
baixo do biquíni. Nem perguntou onde eu o escondera, agarrou-me com mais vigor e
ficamos naquela posição, abraçados, ele a cobrir de novo o meu bumbum com suas
grandes mãos. Mesmo que alguém se aproximasse, não repararia o meu estado. Naquele
momento, ainda o provoquei, entreguei-lhe o biquíni e pedi guarde-o, vá à areia
e o coloque dentro da minha bolsa. Não demorou a obedecer. Lá do guarda-sol
acenou para mim e ficou me observando por um longo tempo. Quando voltou, veio com as mãos vazias. Naquela tarde fiquei nua dentro d’água, na praia
da Joana, quase até o pôr do sol, e com algumas pessoas próximas. Mas elas nada repararam. Minha ousadia fez que ele jamais me esquecesse.
Passaram-se as
duas semanas desde sua primeira mensagem. Minha a vez de tomar iniciativa. "Agora podemos marcar", respondi, "aguardo contato." Logo retomou o diálogo. No dia seguinte telefonou, fizemos os últimos acertos para o encontro e para um
novo passeio. Num último momento uma mensagem sua não me surpreendeu: "você
ainda usa biquínis como os daquele tempo?, estou doidinho pra saber." Nada
respondi. Espero-o chegar para que ele mesmo possa constatar. Poderia ter falado a ele sabe, um tempo depois de você arranjei um namorado de Minas, fiquei
também nua dentro d’água, só que o homem foi além da conta, adivinha! Isso mesmo,
estou nua até hoje.
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