Seguro os seios com as duas mãos, dou um passinho atrás e
sento na poltrona. Ai, o couro geladinho, será que deixo marca, ainda estou
sequinha, e morrendo de vontade de comer a barra de chocolate. Deixo escapar um
dos seios e acaricio meu ventre. Nada de barriga, sou magra que só. Todos me
admiram, mesmo com as pernas finas. Os rapazes querem me comer assim como eu
desejo os chocolates. Cruzo as pernas, os dois seios soltos, desfaço a
embalagem e dou uma mordidinha. O chocolate amargo, uma delícia. Lembro um
ex-namorado. Tanto tempo. Pedia-me coisas impossíveis. No final, tudo se
transformava num gozo só. Quando for gozar, ele me pedia, morda o chocolate,
está aqui na minha mão, mas apenas quando for gozar, quero ver você gozando e
mastigando o chocolate, engolindo tudinho. Ai, acabei gostando daquilo, um
vício, gozar e engolir. Agora, sozinha em casa, nua, sentada na poltrona, como
um pedacinho do chocolate. Uh, que tesão, tesão pela boca, tesão no meio das
pernas. Puxo as coxas um pouquinho acima. Engulo, engulo e cubro meu buraquinho
de tesão. Quero ir até à porta, olhar o olho mágico. Será que há alguém lá
fora. Seria ótimo. Mas tem de ser um desconhecido. Não há ninguém, apenas o
corredor comprido, vazio, quatro apartamentos. Já saí nua algumas vezes,
nuazinha mesmo, ninguém me encontrou. Mas hoje, não largo a poltrona. Pena que
já comi o meu pedaço, não posso exagerar no chocolate. Deixo o restante para
amanhã, ou para depois de amanhã. Afinal, a barra é imensa, acho que dá para
uma semana inteira. Mas o tesão não passa. Quando fico nua, tenho tesão; quando como
chocolate nua, aumenta o tesão. Ai, cruzo as pernas de modo inverso, passo a
língua pelos lábios: primeiro o superior; depois o inferior, ainda o gosto de
cacau. Onde o meu celular, sinto tesão também com o celular. Não sei o motivo,
mas se estou nua, falando no celular com um homem, morro de tesão. Não tanto
quanto comendo o chocolate, mas pelo menos não engordo. Não quero me mover, vem
uma quenturinha lá de dentro, acho que já estou molhadinha, imagine se tenho o
celular. Ah, mais uma coisa, quando estou sozinha e sinto tesão sento sobre o
celular. Sério, é gostoso. Se fica cheiroso? Claro, há o perfuminho. Não quero sair da posição para pegar o
aparelho, está tão bom, sei que não vou gozar, mas a sensação não deixa de ser
um gozo, e um gozo que perdura. Lembro outro namorado. Adorava me fotografar
nua, isso mesmo, nua e de pernas cruzadas, assim como estou na poltrona, dizia
ser elegante a minha posição. Amor, pega o meu telefone, eu pedia. Pra quê?,
vai ligar pra alguém? Não, amor, eu repetia, pega o meu telefone, por favor.
Ele procurava o aparelho, me entregava. Sem me mover, empurrava-o sob as minhas
coxas, a pontinha no clitóris. Amor! O quê, querida, ele respondia. Liga pra
mim. Mas estou do seu lado, querida. Não faz mal, amor, liga pra mim, vai, não
faz pergunta. Ele ligava, a pontinha vibrava, me fazia gozar, a vibração na
pontinha do clitóris, eu me esfregando na poltrona. Onde o celular agora? Não,
estou sozinha, não quero me mexer. Ah, já sei, a embalagem do chocolate, ela e
o anãozinho sobre a mesa, dá pra esticar o braço. O anãozinho escorregando sob minhas coxas. Ai, que gozo, é de matar, por essa eu
não esperava. O gozo, mas onde o anãozinho? Ui, engoli, inteirinho!
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