O namorado parecia cheio de energia, mas não foi o que
constatei quando ficamos sós, num quarto de hotel. Parecia nervoso e não
conseguia a ereção. Não ia admitir sair dali sem o cara ter me comido. Mas
mantive a calma e me mostrei carinhosa.
“Você está acostumado com as mulheres”, eu disse, “principalmente
com mulheres bonitas.”
“Estou, mas você é especial.”
“Não tenho nada de mais nem de menos do que as outras”,
sorri, pisquei um dos olhos para ele.
“Jura?”, ele duvidava.
“Por que jurar, basta você investigar. Sei que sou bonita, produzida,
especial, mas... por que a tensão?”
Vou descontraí-lo, pensei.
Sorri, beijei-o, levantei-me. Ele me acompanhou, beijou-me,
mordeu-me delicado o lábio inferior. Lembrei-me de um ex-namorado, adorava
morder meus lábios, mordia com cuidado e mantinha-o dentro de sua boca durante
um bom tempo; outra coisa que gostava era morder a ponta das minhas orelhas.
Passei a gostar de ambas as ações, sentia-me a mil, como gozava com aquilo.
Começou a tirar-me a blusa.
“Calma, deixa que eu tiro”, sugeri.
Ele, porém, excitava-se ao despir-me. A me ver com os seios nus,
beijou a extremidade de um, depois de outro. Tentei abrir sua calça, mas ele
esquivou-se.
“Quero você nua por inteiro, depois tiro a roupa, assim fico
com mais tesão”, afirmou.
Continuou a trabalhar com as mãos. Desabotoou minha calça,
puxou a calcinha. Pronto, eu nua por inteiro nos seus braços.
Num movimento rápido, ele soltou-me, quis apreciar meu corpo
da distância de dois metros.
Tenho vergonha, falei serelepe, cobrindo apenas os seios, a
parte de baixo toda à mostra.
“Agora quero ver você nu”, exclamei.
Tirei a roupa do homem em dois segundos. Mas me surpreendi
ao perceber que seu pênis não ficara duro. Nada falei, tomei-o com carinho numa
das mãos e comecei a acariciá-lo. Fiz que sentasse, agachei e coloquei seu sexo
dentro da minha boca. Acariciava-o agora com a língua, com os lábios. Senti,
então, que enrijecia mas ainda não o suficiente.
“Relaxe”, falei, “relaxe que vai fica tudo bem.”
“Você é baiana?”, suspirou.
“Como adivinhou?”
“As cariocas falam relaxa, você disse relaxe, você é do
nordeste.”
“Sou baiana, sim, uma baiana peladinha pra você.”
Por que alguém mais velho do que eu apenas alguns anos tinha
tanta dificuldade para o sexo? Vai ver que lhe faltaram boas mulheres.
“Quer que eu fale sacanagem no teu ouvido?”, vou te contar uma
boa história, sussurrei numa mistura de voz e gemido.
Fomos para a cama, deitei por cima dele, prendi seu pênis no
meio das minhas pernas e continuei.
“Quer botar no meu cu?, os homens adoram.” (Quando a gente
fala de outros homens, os namorados levantam a antena, e quem sabe o peru!)
Adoram?, pareceu assustar-se.
“Isso, adoram, não há quem não goste.”
“E não dói?”
“Ah, às vezes sim, tem que ser com carinho.”
“E como foi a primeira vez?”
“A primeira vez que deixei colocar atrás? Ah, fiquei
nervosa, morrendo de medo. Sugeri ao homem e depois quis desistir. Ele tinha um
peru enorme. Ao reparar, eu quis desconversar. Mas já era tarde. Como eu suei
no começo. Mas no final gozei.”
“Gozou?, conta, por favor.”
Seu pênis começou a ficar no ponto.
“Sabe como ele fez para entrar?”, eu incentivava”, o homem
dizia, relaxe, relaxe, mas eu não conseguia, estava toda tensa, apertada, não
passava uma unha. Então ele lembrou que havia creme rinse no banheiro do hotel.
Lambuzou meu cu. Isso mesmo, fiquei toda molhada, lambuzada. No ponto. Não pude
então escapar. Um peru enorme entrando no meu cu.”
Seu pinto levantou, mais duro não podia.
“Ah, que bom, você me excitou, tenho dificuldade de ereção,
você conseguiu com sua história.”
“Então mete, vem, vem dentro de mim.”
Eu já estava preparada, lambuzara-me com um creme que
trouxera na bolsa. Lógico que não deixei que ele percebesse.
“Mete, isso, mete, bem devagar, deixa escorregar. Assim,
assim”, gemi, “fica muito tempo, viu, nada de pressa. Já que você demorou a ter
a ereção, demora também pra gozar. Vai, assim, isso, está muito gostoso,
prometo que depois conto outra história, você não vai mais ficar de pau mole...”
O homem não gozava, o peru sempre duro, eu adorando. Num
momento, acrescentei:
“Deixa pra gozar dentro da minha boca, tá?”
“Dentro da boca?”, suspirou.
“Isso mesmo, vou engolir tudinho, ok?”
Ui, o homem não aguentou!
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