domingo, fevereiro 24, 2019

A fila precisa andar

Sabem esses vestidinhos justos até a cintura, que depois alargam tornando a parte debaixo como uma saia rodada, curtinha? Eu vestia um assim. Sei que alguém vai dizer você é levada! Mas não é a única questão. O rapaz com quem eu marcara tinha certa fama na nossa cidade. Muitas moças gostavam de sair com ele, mas não deixavam de lado os comentários. Ficava um tititi danado. O que será?, eu exercitava minha mente. Até que descobri. Ele namorava as moças, acariciava as pernas de cada uma delas, depois, bem, depois adivinhem! Trepava com elas, é lógico. Era o que todas desejavam. No final, acontecia a surpresa. Ele lhes roubava as calcinhas. Lúcia, a de cabelo vermelho, me contou a boa nova, aliás, nem tão nova assim. Quando ele me convidou pra sair, vesti a tal roupa. E nada de calcinha. O homem me pegou à porta de casa, olhou minhas pernas e sonhou com elas, é certo que iria se deliciar. Como também gosto da brincadeira, pensei na fama de seu pênis. Passeamos e passeamos. Nada de namorar no carro, viu?, gosto de um bom hotel. Como não deixei que avançasse sobre minhas pernas, que deslizasse as mãos por baixo do vestido, acabamos no hotel, como eu queria. Foi então que fiz a maior encenação. Quem tira minha roupa sou eu. Enfiei-me no banheiro, fiquei sentada um bons quinze minutos sobre o vaso. Depois saí, enrolada na toalha, um tecido fofo que me cobria até os pés, um tomara que caia comprido. Quando me deitei, não demorei a ficar meladinha. Eu ardia! Nossos corpos entrelaçados durante duas horas. O cara era criativo nas posições. Em certo momento fez que eu girasse, ele deitado, um eixo firme; eu, o carrossel. Quando acabamos, pensei ele vai ficar furioso, não tem calcinha pra roubar. Por isso deixei que fosse ao banheiro antes de mim. Ao sair, estava radiante, o sorriso aberto, maior do que qualquer coisa do mundo. Então, minha vez de me aprontar. Surpresa, onde minha roupinha? Amor, alertei, você vai dirigir com uma mulher peladinha ao teu lado! Ah, como sou levada...


Dentro do carro ele olhava minhas pernas. Eu sorria, cruzara os braços, queria saber como acabaria aquela história. Custa cento e cinquenta, disse a ele. O quê? O vestidinho, completei solícita, comprei no shopping. Ele assentiu com a cabeça. Você terá uma surpresa, falou. Dirigiu ainda durante uns vinte minutos. Na Riviera subiu um ladeira, dobrou a direita e parou em frente a uma casa de dois andares. Pode saltar, apontou o portão, toque lá, alguém virá atender, não tenha medo, tudo será excitante. Desci, sem demonstrar a mínima vergonha. Caminhei ao portão e toquei a campainha. Enquanto isso, ele deu a partida e desapareceu após alguns segundos. Eu conhecia de vista o homem que veio abrir a porta. Olhou-me com alegria, beijou-me e pediu que entrasse. Não se mostrou surpreso por causa da minha nudez. Agi como estivesse vestida por inteiro. Entramos numa sala grande, com móveis, sofás e uma poltrona ao fundo. Ele apontou que eu sentasse. Desapareceu durante alguns instantes e voltou trazendo um envelope. Entregou-mo. Olhei o conteúdo e reparei várias notas de cinquenta. Coloquei-o ao lado e sorri para o homem. Ele aproximou-se e segurou um dos meus braços. Começamos então novo exercício sexual, cada vez mais intenso e envolvente. Tudo que fizera, na cama, com o primeiro namorado, repetiu-se sobre aqueles sofás e poltronas. Nunca gemi tanto, pelo menos é o que acho agora, no momento em que escrevo. No final, deixou-me sozinha e desapareceu dentro de um corredor que levava a outros cômodos. Como demorasse, sentei-me na poltrona principal, cruzei as pernas e tomei nas mãos um livro que repousava sobre a mesinha lateral. Era um romance. Li os primeiros parágrafos. Tratava-se de uma mulher nua, como eu, sentada numa grande sala. Interessei-me pelo começo da história. A mulher viu uma camisa masculina de magas compridas, tipo um agasalho, que estava sobre uma das cadeiras, caminhou até o local e vestiu-a. Depois disso dirigiu-se à porta, abriu-a e escapou. Olhei toda a sala e encontrei, assim como a personagem do romance, o mesmo agasalho. Fui a ele, vesti-o, também corri à porta de saída e logo andava a passos largos sobre a calçada. Não esqueci meu envelope, ia seguro pela minha mão direita.

Desci a Riviera, atravessei a via principal e logo cheguei à orla. A blusa não dava na pinta, parecia mesmo um vestidinho curto, de mangas compridas. Somente observado bem próximo é que se descobriria a verdade sobre a roupa que me cobria o corpo. Após caminhar dez minutos (o jeito seria ir a pé), um automóvel passou a acompanhar meus passos. Reparei um senhor, deveria ter em torno de sessenta anos, usava óculos. Você não aceita uma carona?, chegou a propor. De início, achei que já estava bom por aquele dia, o final de tarde apressava-se. Mas, como ele insistia, achei que poderia beneficiar-me da situação, não precisaria andar tanto. Parou o automóvel, abriu a porta para eu entrar. Agradeci ao sentar-me no banco do carona. Durante o percurso, foi econômico nas palavras, achei ótimo, mas reparei que apreciava minhas pernas, a blusa subira quando eu sentara e não adiantava ficar esticando a parte inferior. Ao parar diante da minha casa, olhou-me e percebi em seus olhos  uma ponta de desejo. O que eu diria a ele, apenas obrigada? Corri e fui a abrir a porta. Permaneceu olhando-me, esperando que eu entrasse. Abri e dei mais um adeusinho. Acenou e pediu que eu aguardasse. Fique com meu número, esticou-me o braço pela janela do carro. Voltei até ele e peguei seu cartão. Também vou deixar o meu, disse a ele. Depois que se foi, tranquei a porta, tirei a blusa e a larguei sobre o canapé, sentei-me na poltrona e fechei os olhos. A lembrança do envelope com as notas de cinquenta trouxe-me de novo à realidade. Após contar e guardar o dinheiro dentro do armário, voltei à sala e, ainda nua, deitei-me no pequeno sofá. Peguei, então, o agasalho e o joguei sobre meu corpo. Que gozo, pensei, ainda há o do automóvel! Será o próximo. Afinal, a fila precisa andar.

domingo, fevereiro 17, 2019

Vamos beber mais champanhe

Estava na praia, deitada de bruços, sobre a canga. Posição estratégica, porque não há homem que não dê uma olhadinha. Alguém poderia perguntar como uma mulher bonita como você, que sempre tem namorados capa de revistas, deseja se mostrar de maneira tão intensa? Exatamente por isso tenho namorados de cinema, respondo tranquila. Meu biquíni é fio, entra todo, reparo que muitos dos meus admiradores olham com mais ardor para se certificarem de que não estou nua! Sério. Dou cada susto neles. Eles voltam a cabeça procurando a tirinha que me revela seminua. É sempre bom ser admirada, faz bem para o ego, acho que acontece o mesmo com todas as mulheres. Às vezes ando de biquíni no calçadão, quando há bastante gente, o sol quente, os quiosques plenos de rapazes lindos a bebericar, a tentar matar a sede. Quando me veem, esquecem a bebida, o que estavam conversando, esquecem mesmo as mulheres que os acompanham. Conto agora o que se seguiu, uma história deliciosa, dessas a que estou sujeita no dia a dia da praia.

Fazia tempo que permanecia deitada, o bumbum ardendo. Virei-me, sentei-me na cadeira. Não passou dez minutos, decidi subir ao quiosque, tomar um suco. Poderia tomá-lo no local, alguém o traria até meu guarda-sol, mas preferi dar uns passinhos, exercitar o corpo, reparar os rapazes. Pedi a alguém próximo você pode dar uma olhadinha nas minhas coisas? Sim, claro, fique a vontade disse a mulher. Apenas de biquíni segui, aventurei-me cem metros no calçadão. Mas que prazer, quanto tempo disse um homem e tanto, acho que artista de TV. Conversa antiga. Claro que ele me paquerava. Acabei por aceitar sua aproximação. Ao parar e trocar algumas palavras, percebi que vários passantes olhavam minha bunda. Faz um tempo um jornalista escreveu que as cariocas não andam de biquíni no calçadão, que isso é coisa de gente de fora. Nem quero pensar na tal crônica, sempre gostei de andar nua no calçadão. O homem me dragava, patati, patatá, patati, patatá. Eu gostando. Conversa vazia, mas plena de frisson. Onde podemos nos encostar para me dar um beijo?, meu o pensamento. A conversa mole continuava, corpo ginástica esporte sucos sol mar álcool. É preciso ter sorte nesse tipo de paquera, não se sabe de quem se trata numa praia comprida como essa. Tive uma amiga que acabou o dia nuinha. Lógico, era isso que desejava. Conseguiu trepar com um homem lindo, segundo ela, musculoso, como um campeão de atletismo. Tudo aconteceu por trás da arrebentação. Mas há homens que gostam de guardar para si alguns biquínis! Nunca tive uma sorte dessas, ou melhor, um  homem halterofilista a me deixar nua. Mas este, um marmelo doce como só, me lambia o corpo inteiro. Vamos dar uma volta, convidou. Minhas coisas estão lá embaixo, pedi a uma desconhecida para tomar conta, retruquei. Não faz mal, é rápido. Ele apontou algo incerto, adiante. Não sei por que desejamos e aceitamos companhias. O incerto e o perigo nos atraem. Será a solidão? Por mais bonita que sejamos, os homens nos querem para se deitarem conosco, ou para que os chupemos bem forte. A gente é de estirpe semelhante. Que tal apenas uma conversa sobre arte, uma garrafa de água mineral, um café... Não conseguimos. Será? Acaba predominando a linguagem do corpo, seu desejo, aliás, o desejo nosso por inteiro. Segui o homem, quero dizer, caminhei ao seu lado. Confesso que me arrepiei quando seu braço forte e longo envolveu-me, tocava-me a cintura. Um casal de namorados adolescente. Paramos adiante, em frente a um jipe enorme. Abriu a porta e me convidou a entrar. Não posso sair, minhas coisas estão na praia. Ele já sabia. Não iria sair, não saiu. No jipe havia um pequeno freezer. Abriu e tirou uma pequena garrafa de espumante. Em alguns segundos, a rolha espocou. Encheu duas taças de plástico, brindamos e bebemos. Muito boa. Ficou a me olhar, fez seu banco reclinar. Entendi seu desejo. Abaixei a cabeça, puxei sua bermuda. Seu pênis, bastante duro, penetrou minha boca, meus lábios molhados de champanhe. Ele segurava meus cabelos, não me deixou levantar a cabeça. Fiquei naquele exercício por uns cinco ou dez minutos, até que o homem explodiu dentro de mim. Segurou firme, até estar ciente de que eu engolira todo seu sêmen. No final, me soltou e sorriu, permaneceu no banco ainda deitado. Vamos beber mais champanhe, convidou. Quando acabamos, não esperava que ele tivesse tanta energia. Soltou os laços do meu biquíni e pediu que subisse sobre ele. Não quero dizer o prazer que senti. Eu ardia. Tive apenas tempo de dizer não goza dentro não, não tenho mais como engolir tanta porra.

Ah, os meus pertences. A mulher ainda estava lá, tomou conta direitinho.

domingo, fevereiro 10, 2019

Duas noites e um dia

Ana estava sozinha havia dois anos, surgiu então enorme vontade de conhecer uma pessoa, de preferência da sua idade, e de características que só ela, no seu interior, desejava. Gostava de romantismo, já que na vida jamais o tivera experimentado com algum companheiro. Frequentava um desses sites de relacionamentos, mas não encontrara nenhum tipo que lhe enchesse os olhos. Numa dessas entradas e saídas, quando já estava desistindo, começou a teclar com Joaquim. Conversa vai, conversa vem, o homem pediu o número do telefone dela. Todas as manhãs e todas as noites, ele passou a lhe mandar vídeos musicais com a letra romântica exposta na tela. Joaquim gostava de conquistar mulheres com essa atitude e calhou de Ana gostar disso. O coração dela se foi enchendo de esperanças. Joaquim, cada vez mais, conquistando-o.

Ana havia sofrido um trauma há exatamente dois anos, por isso tinha desde então um pé atrás em relação aos relacionamentos com desconhecidos. A história foi a seguinte. Conhecera um homem também de outra cidade, chamado Luquesi. Após alguma conversa, decidiu encontrá-lo, mas ao chegar à casa do admirador deparou-se com alguém a princípio muito delicado, mas muito violento na hora de fazer amor. Ele tomava pílulas que deixavam seu peru duro durante toda a noite. A mulher carinhosa desejava o pênis do homem, porém em condições normais. O homem não gozava de jeito algum. Ela não conseguia fazer que ele parasse. Em determinado momento, passou um creme na vagina de Ana, dizendo que o produto lhe daria mais tesão e suavizaria a fricção. Ela acreditou. Mas o que aconteceu foi que o tal tornou-se mais afoito. Como toda mulher, ela tinha umidade própria, era comum ficar molhadinha quando trepava, mas ele insistia nas pomadas. Ao mesmo tempo, queria penetrar todas as entranhas da recente namorada. O resultado daquilo tudo foi que Ana além de não conseguir chegar ao orgasmo, voltou para casa ardida e decepcionada. Será que o novo admirador agiria da mesma forma? Para transar com ela era necessário, principalmente, muito amor, muitas carícias.

Depois de longos bate-papos com Joaquim, a coisa foi se tornando mais séria, os dois começaram a conversar sobre suas vidas íntimas. Ela dizia como gostaria de ser tocada por um homem, "amo que meu parceiro beije e acaricie meus seios, beije e passe a língua no meu grelo, assim como também irei chupar o seu pau". Joaquim concluiu que poderia fazê-la muito feliz sexualmente, falava o que ia praticar na cama, deixando a mulher excitadíssima. Os dois se olhavam através de câmeras. Tudo caminhava como queriam. Como estavam longe um do outro, tiveram vontade de se encontrar. Joaquim fazia de tudo numa casa quando se tratava de reformas. Um conhecido rico propôs a ele que reformasse uma de suas mansões, no bairro Santa Rosa, em Niterói. Joaquim tinha um casebre em São Pedro da Aldeia, mas estava em Santa Rosa a trabalho. E continuava todas as manhãs e noites teclando com Ana, trocando amores e seduções. Numa quarta-feira, chegou ao topo final da vontade de tocá-la e ser tocado por ela. Convidou-a a visitá-lo na quarta mesmo. Ela, entretanto, não poderia ir, tinha consulta marcada para quinta pela manhã. Prometeu que iria depois de ser consultada.

Na hora marcada, reuniu seus pertences numa pequena bolsa, inclusive peças íntimas de renda vermelha. Tomou a condução, no caminho conversaram através de áudios.

Quando chegou à rodoviária, ele enviou uma mensagem dizendo que estava tomando café no barzinho do lado direito. Os dois haviam trocado fotos de como estavam vestidos e isso facilitaria o encontro. Porém ao saltar do ônibus e dirigir-se ao barzinho combinado, quem Ana avista a cinquenta metros do local? Luquesi. Era ele, sim, não tinha dúvidas. Será que ele tramara todo aquele enredo?, talvez não houvesse nenhum novo admirador, ela caíra na armadilha. Ana correu na outra direção. Foi então que sentiu alguém tocar-lhe o braço. Voltou-se, assustada, pensando no pior. Mas o homem que estava às suas costas era Joaquim. Que alívio.

“Vamos sair daqui o mais rápido possível”. Ana tomou-o pelo braço e correram dali.

“O que houve?”,  ficara assustado, “você é casada e está fugindo do marido?”


“Nada disso”, Ana sorriu, pois já não tinha marido havia anos, “depois te conto.”


Atravessaram a rua em direção a um ponto de ônibus, a condução que os levariam até a mansão.


Joaquim, todo garboso, fez um jantar para Ana. Conversaram bastante, e os dois começaram a namorar. Primeiro na cozinha; depois, no banheiro, aonde foram tomar banho juntos. A mulher estava muito feliz, porque aquela noite estava prometendo. Os dois ocuparam a cama de casal do quarto principal da mansão. Foi tudo como tinha de ser. Ana e Joaquim arrasaram. A transa durou duas horas, com todo o carinho que ela desejava. Enfim, dormiram satisfeitos um com o outro. Duas noites e um dia Ana passou, naquele maravilhoso lugar, com Joaquim. Ainda bem que ele esqueceu de perguntar por que ela, ao chegar à rodoviária, correra tanto.

segunda-feira, fevereiro 04, 2019

Várias maneiras

Existem várias maneiras de namorar. Adoro quando deito de bruços e espero meu amor. Ele chega sorrateiro, preguiçoso, me acaricia devagar. Seus dedos suaves percorrem meu dorso. O namorado sussurra palavras de amor no meu ouvido. Outro dia, trouxe uma cápsula cheia de creme, estava gelado o invólucro. Sei que você gosta de um frisson, o frio lembra seu mergulho nas águas de julho, mar de inverno, você me contou faz tempo, teve um orgasmo no mar gelado; agora o creme está a quatro graus célsius. Tirou a tampa e, pouco a pouco, transferiu o conteúdo para o meu rego. Sei que a palavra não é agradável, mas não encontro outra. Conseguiu conjugar a arte de espalhar o creme transparente à delicadeza de movimentos que seus dedos exerciam. Quando tocou na parte mais sensível, bem no anus, fiquei toda molhada. Mas não o chamei de imediato para o amor. A arte de espalhar a substância mágica é também um ato de amor, outro tipo de ato sexual. Sem querer desprezá-lo, naquele momento veio-me à mente a imagem de um homem de anos atrás.

Saíramos de uma festa. Destas em que a gente fica horas e horas bebendo, beliscando, preparando-se para um arrepio maior na madrugada que se avizinha. Voltamos para casa; eu, apesar de ter bebido bastante, dirigia. O namorado me tocava as coxas, me beijava o pescoço. Não sei como estacionei na frente de seu prédio. Subimos nos agarrando dentro do elevador. Se ele tivesse tirado minha roupa antes de abrir a porta, eu não teria me oposto. No apartamento, atiramo-nos na cama. Apesar do cansaço, não desistimos do amor. Ele me despiu, continuou a me beijar, a roçar seu corpo contra o meu. De repente, sugeriu tenho uma pomada na gaveta, deixa passar no seu bumbum. Nem respondi, virei-me e esperei. Ele me lambuzou bastante. Relaxei. Senti seu pênis, rígido e enorme a me penetrar. Fazia tempo que eu não namorava daquela maneira. Com ele, então, antes, nem em pensamento. Seu peru não encontrou resistência, deslizou até a raiz para dentro de mim. Pedi que assim permanecesse, que não cessasse, que durasse a noite inteira. Estava totalmente louca. Quando ele gozou, senti quase uma explosão, o jato quente dentro de mim. Aliás, tenho muita sensibilidade para essas coisas.

Meu namorado de agora segue os mesmos passos. O pênis rígido, o carinho, o mergulho dentro de mim. Gozo, a princípio, duas vezes. Com a lembrança, e ao vivo, querendo que dure bastante. Não esmoreça, por favor, demore, se possível a noite inteira, peço. Ele vai e vem, não vou gozar, diz, pode deixar, tenho um método especial. Ficamos naquele amor completo. Ele chega a parar a fricção e fazer seu pênis latejar dentro de mim. Penso numa amiga, não sei por quê, mas acho que tais pensamentos me vêm à mente para mais me excitar; quando trepa pela primeira vez com um novo namorado pergunta se gosta de histórias de sacanagem; lógico que ele diz sim; a primeira frase da narrativa é você quer botar no meu cu?; depois vai a historieta, tendo sempre o homem que vem sobre ela como protagonista; você não sente dor?, ela pergunta ao se sentir penetrada, como se fosse ele a falar; tenho um creme especial, ela mesma responde; caso queira saber onde está a pomada, minha amiga responde já vim preparada!

Volto ao meu homem, continua a latejar dentro de mim. Será que consigo dar umas beliscadelas com o anus? Claro, todos ficam apaixonados ao sentir meu músculo. Acabo tirando-o do controle. Os homens experientes, neste momento, tentam pensar nos mais diversos temas, bem longe dali, um modo de manter o domínio sobre si. Mas minhas beliscadelas são intensas. O namorado perde as rédeas. Sou égua desgarrada a saltar e lançar as patas traseiras com toda a violência. Ele goza, esporra-me toda!