segunda-feira, fevereiro 04, 2019

Várias maneiras

Existem várias maneiras de namorar. Adoro quando deito de bruços e espero meu amor. Ele chega sorrateiro, preguiçoso, me acaricia devagar. Seus dedos suaves percorrem meu dorso. O namorado sussurra palavras de amor no meu ouvido. Outro dia, trouxe uma cápsula cheia de creme, estava gelado o invólucro. Sei que você gosta de um frisson, o frio lembra seu mergulho nas águas de julho, mar de inverno, você me contou faz tempo, teve um orgasmo no mar gelado; agora o creme está a quatro graus célsius. Tirou a tampa e, pouco a pouco, transferiu o conteúdo para o meu rego. Sei que a palavra não é agradável, mas não encontro outra. Conseguiu conjugar a arte de espalhar o creme transparente à delicadeza de movimentos que seus dedos exerciam. Quando tocou na parte mais sensível, bem no anus, fiquei toda molhada. Mas não o chamei de imediato para o amor. A arte de espalhar a substância mágica é também um ato de amor, outro tipo de ato sexual. Sem querer desprezá-lo, naquele momento veio-me à mente a imagem de um homem de anos atrás.

Saíramos de uma festa. Destas em que a gente fica horas e horas bebendo, beliscando, preparando-se para um arrepio maior na madrugada que se avizinha. Voltamos para casa; eu, apesar de ter bebido bastante, dirigia. O namorado me tocava as coxas, me beijava o pescoço. Não sei como estacionei na frente de seu prédio. Subimos nos agarrando dentro do elevador. Se ele tivesse tirado minha roupa antes de abrir a porta, eu não teria me oposto. No apartamento, atiramo-nos na cama. Apesar do cansaço, não desistimos do amor. Ele me despiu, continuou a me beijar, a roçar seu corpo contra o meu. De repente, sugeriu tenho uma pomada na gaveta, deixa passar no seu bumbum. Nem respondi, virei-me e esperei. Ele me lambuzou bastante. Relaxei. Senti seu pênis, rígido e enorme a me penetrar. Fazia tempo que eu não namorava daquela maneira. Com ele, então, antes, nem em pensamento. Seu peru não encontrou resistência, deslizou até a raiz para dentro de mim. Pedi que assim permanecesse, que não cessasse, que durasse a noite inteira. Estava totalmente louca. Quando ele gozou, senti quase uma explosão, o jato quente dentro de mim. Aliás, tenho muita sensibilidade para essas coisas.

Meu namorado de agora segue os mesmos passos. O pênis rígido, o carinho, o mergulho dentro de mim. Gozo, a princípio, duas vezes. Com a lembrança, e ao vivo, querendo que dure bastante. Não esmoreça, por favor, demore, se possível a noite inteira, peço. Ele vai e vem, não vou gozar, diz, pode deixar, tenho um método especial. Ficamos naquele amor completo. Ele chega a parar a fricção e fazer seu pênis latejar dentro de mim. Penso numa amiga, não sei por quê, mas acho que tais pensamentos me vêm à mente para mais me excitar; quando trepa pela primeira vez com um novo namorado pergunta se gosta de histórias de sacanagem; lógico que ele diz sim; a primeira frase da narrativa é você quer botar no meu cu?; depois vai a historieta, tendo sempre o homem que vem sobre ela como protagonista; você não sente dor?, ela pergunta ao se sentir penetrada, como se fosse ele a falar; tenho um creme especial, ela mesma responde; caso queira saber onde está a pomada, minha amiga responde já vim preparada!

Volto ao meu homem, continua a latejar dentro de mim. Será que consigo dar umas beliscadelas com o anus? Claro, todos ficam apaixonados ao sentir meu músculo. Acabo tirando-o do controle. Os homens experientes, neste momento, tentam pensar nos mais diversos temas, bem longe dali, um modo de manter o domínio sobre si. Mas minhas beliscadelas são intensas. O namorado perde as rédeas. Sou égua desgarrada a saltar e lançar as patas traseiras com toda a violência. Ele goza, esporra-me toda!

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