Tenho um namorado que é fogo, acaba conseguindo de mim tudo que deseja. Como gosto muito dele, é difícil recusar suas propostas. Desde que o conheci, diz que sou muito bonita, que jamais namorou uma mulher parecida comigo. Elogia meu corpo, fica admirado como consigo praticar uma alimentação tão equilibrada e sentir tanto prazer pela vida. Um dia desses, veio com a história de que meu biquíni é muito grande, eu devia usar um mais ousado, mais curtinho, que mostrasse as belezas que vivo escondendo. Não sei se vou me sentir bem com um biquíni mais curto, repliquei.
Contei a ele uma peripécia minha numa praia de Búzios. Como moro
em M, que fica a quarenta minutos da tal praia, não me preocupei à época e usei um biquíni
mínimo, deixava tudo de fora. Não acredito, ele falou, você tão cheia de pudor,
com tudo de fora... Sério, tudo de fora, afirmei, me senti nua por inteiro com o
tal biquíni, e não foi coisa de namorado, mas de uma amiga, ela criou a
situação; além disso, apareceram dois homens; foi aí que a coisa pegou. O que
aconteceu?, perguntou, muito curioso. Ah, não é coisa pra contar pra
namorado, você também já fez das suas.
Insistiu pra eu trocar de biquíni, disse que ia comigo a
uma loja onde vende cada um ótimo, pagaria tudo. Não se passaram duas semanas,
estava eu na praia com o biquíni mais curto que já vesti, todo entrado atrás.
Ai se encontro alguém, vou morrer, disse assustada. Você não está nua, mas numa
praia onde as mulheres não têm vergonha alguma, e é normal se vestir assim no litoral,
ele rebateu. Você está errado, nós morremos de vergonha, não deixamos
transparecer porque sabemos representar, caso alguém pudesse fotografar o que
sentimos num momento de nudez, ficaria surpreso, sussurrei no ouvido dele.
Depois dessa do biquíni, ele veio com outra história, aliás,
com duas histórias, só que uma depois da outra. Meu namorado é mestre nisso, sabe fazer
as coisas por partes, dosar o seu desejo, avançar na hora certa, e me deixar sem
saída. Sempre namoramos muito à vontade, tanto na minha casa, como na dele,
quando lá não tem ninguém. Às vezes, vamos a um hotel aqui na cidade, ou a uma
pousada na cidade vizinha. Outro dia, eu estava nua nos braços dele, num tremendo roça roça (eu já não mais podia). Coloca a camisinha, pedi. Ele
ficou embromando, e me apertava, e me beijava, e fez que eu abrisse as pernas,
e roçou ainda mais, e eu cada vez mais doidinha... Bota a camisinha, supliquei.
Espere mais um pouquinho, pediu, vamos pele com pele, só um minutinho. Eu, tão
equilibrada, deixei o tal pele com pele. Estava toda molhada, ele escorregou
pra dentro de mim. Ai, por favor, está tão bom, mas não vai perder a cabeça,
viu, pedi, a equilibrada, que já ia mal no barbante. Num determinado
momento, cheguei a soprar não tira, por favor, está muito gostoso, mas
não perde a cabeça, viu, por favor. Naquele momento, lembrei a amiga de Búzios, do
biquíni, eu e tudo de fora, a mesma coisa a acontecer, logo comigo. Ui, não goza, não, viu, eu falava pro homem, a gente
naquela praia, uma barraquinha que eles tinham, eu e a amiga, as duas peladinhas,
não goza, não, viu. E eles perdendo a cabeça, nós duas já vencidas fazia horas.
Voltei pra M desesperada, minha amiga nem ligou.
O namorado já estava suando frio, suspirando, você está por um triz, pronunciou, acho que hoje não escapa; então, eu,
equilibradíssima que só, disse vem aqui, despeja na minha boca. Tudo aconteceu numa fração de segundos. E
foi a festa!
Agora, a segunda história. Você tem um bumbum lindo, acaricia,
elogia, quer uma coisa que nunca fiz. A camisinha chega a brilhar vestida no
peru dele, e ele me encosta, me roça por todos os lados. Por trás, não, por
favor, não insiste. Eu não querendo dizer nunca fiz uma coisa dessas, acho que
não vou gostar. Ui, devagar, me beije primeiro, suba o meu corpo, veja, é todo teu. Mas o namorado é tão convincente. Acuada, me pergunto se vou gostar, ou se vou gozar. Primeiro me
deixa subir na corda, me ajuda, isso, agora a vara, por favor, assim mesmo,
está muito bom, ótimo, sou equilibrada, muito equilibrada mesmo. Equilibradíssima. Com a vara, um tanto melhor.
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