Olhava-me, esperando que eu dissesse algo, mas eu não sabia o que dizer. Sei que o sol sobre meu corpo bronzeado, refletindo a água do mar, tornava-me uma verdadeira tentação.
Ainda uma vez foi ao assunto:
“Você, com esse corpo quase escultural, vestindo esse biquíni mínimo, mata qualquer um de tesão. Essa barriguinha que você diz estar saliente acentua a pequenez de seu biquíni, faz os homens sentirem mais desejo.”
“Achas meu biquíni tão pequeno?”
“Claro, menor não poderia ser.”
“Poderia.”
“Não acredito.”
“Se eu ficasse sem, não seria melhor?”
“Mas aqui na praia?”
“Já fiquei tantas vezes.”
“Estava a praia deserta?”
“Nem tanto, mas as pessoas nem repararam.”
“Como, não?”
“Fiquei nua dentro d’água.”
“Ficou então com a calcinha na mão...”
“Nada disso, ela ficou aqui, na areia, junto ao guarda-sol.”
“Como você fez para caminhar nua até o mar e depois voltar?”
“Ah, estás querendo saber demais. Vem cá, me abraça.”
“Assim morro de desejo.”
“Não morres, não. Já estive em teus braços mais de três vezes. E nua!”
“Não fale assim! Vou levá-la para dentro d’água e lhe roubar as duas peças.”
“Vou adorar!”
“Jura?”
“De pés juntos. Mas me responde uma coisa: gostaste mesmo da minha barriguinha?”
“Claro.”
“Que bom. Estava fazendo ginástica para perdê-la, mas depois de teu elogio acho que vou deixá-la. Vem, percorre com a mão aqui do meu umbigo até dentro do biquíni.”
“Gosto do seu jeito de mulher atirada, de fêmea que logo quer prazer...”
“Mas não te esqueças de fazer bastante carinho primeiro na minha barriguinha; depois, caso queiras, podes me deixar nua!”
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