Tenho uma amiga que adora viajar para a cidade do namorado: “é bom porque lá ninguém me conhece, não reparam minhas extravagâncias.”
“Que tipo de extravagâncias?”, eu quis saber.
“Ah, várias, posso usar a roupa que quiser, ou mesmo sair nua?”
“Nua?”, surpreendi-me.
“Ou quase, é a maneira de dizer, você entende. Aqui, nesta cidade pequena, aonde quer que se vá encontra-se um conhecido. Se a roupa é curta, falam, se é comprida também. Uma vez perdi a paciência, disse: vou sair nua só pra essa gente parar de falar, assim é capaz de me deixarem em paz.”
“Você teve coragem?”
“Tive, mas às duas da madrugada. E só dei uma voltinha. Minha roupa ficou dentro do carro.”
“Nunca pensei em fazer tal coisa, mas suas idéias são legais.”
“Ouça mais uma coisa. Na cidade do meu namorado, usei uma saia curtíssima, de uma grife famosa. Se quisesse saía nua, mas seria deselegante. Fui passear à noite com a tal saia, ninguém falou nada. E se falassem, não conheço lá pessoa alguma. Mas aqui... Ainda disse a meu namorado: você quer que eu faça aquela cena que vimos num filme, a cena da mulher que chega carregando uma mala, mas que não traz roupa alguma sobre o corpo? Se você quiser, não tem problema, aqui ninguém me conhece. Caso me vejam nua, não faz mal.”
“Você fez a cena?”
“Fiz. Ele adorou. E ninguém viu. Depois tivemos uma noite quentíssima.”
“Mas e aqui, como você faz?”
“Aqui não faço. Esse monte de gente a espionar a vida alheia, principalmente as mulheres. E em relação aos homens, caso a gente esteja sozinha, logo aparece algum engraçadinho achando que estamos subindo pelas paredes, pensam que vão resolver o nosso problema. São umas bestas.”
Minha amiga foi embora e fiquei a pensar sobre nossa conversa.
Fui à praia no dia seguinte. Como vivo quase sempre sozinha, falei a mim mesma: quer saber de uma coisa, não vou ligar para o que os outros falam. Vesti o meu menor biquíni, arranjei um lugar mais destacado, poucas pessoas em volta, abri o guarda-sol, sentei na cadeira de praia e comecei a ler uma revista. Como foi bom! Apesar de não ser tão jovem, apesar de já não ter o corpinho da maioria dessas meninas adolescentes, senti-me bem com meu biquíni comprado numa loja do Rio Sul, no Rio, um dos menores que vi na vitrine.
Até agora, se falaram mal de mim não sei, já se passaram uns dez dias desde a primeira vez que o usei. Já fui à praia mais duas vezes.
Também gosto de caminhar depois da praia, ao entardecer. Ontem fiz outra investida corajosa. Para não molhar a camiseta regata depois do banho de mar, tirei a parte de cima do biquíni e fui caminhar pela orla. Como as alças da camiseta são compridas, meus seios ficaram aparecendo nas laterais. Percebi que alguns homens me olharam e sorriram. Um deles, que vinha passeando com a namorada, chegou a arregalar os olhos. O problema, porém, não são eles. São as mulheres. Elas são invejosas. Como ardem de desejos mas não têm coragem de realizá-los, sempre falam mal das mais ousadas. Mas não há problema, podem falar o que quiserem.
A partir de agora, caso eu queria andar nua, ando, ninguém tem nada a ver com isso. Sei que existe a lei, que o nudismo total é proibido. Mas não vou sair completamente nua por aí, é lógico. Posso dar umas voltinhas mais à vontade. Caso conheça um homem bonito que goste de extravagâncias, melhor. Vai ser bárbaro. Que se calem as invejosas!
quinta-feira, abril 28, 2011
quinta-feira, abril 21, 2011
Nua subindo a escada
És fogo, percebes? Sei que sou bonita e sensual, mas já passei dos quarenta, essas coisas não são mais para mim, já as pratiquei quando era adolescente. Sei que morres de tesão só em me imaginar nua subindo a escada de tua casa, mas me responde, e se alguém me vir? Na rua sempre passa algum vizinho, sei que ninguém me conhece por aqui, porém não vai ficar bem se me surpreendem, vamos ficar mal falados, sobretudo tu, que és morador antigo deste lugar. Gostarias de ter má fama no lugar onde moras? Olha, te conto o que aconteceu quanto eu tinha quinze anos. Acho que vais ficar satisfeito, os homens adoram ouvir esse tipo de história, tanto mais quando contada pelas próprias mulheres.
Tive um namoradinho que me fez o mesmo pedido. Só que aconteceu na minha própria casa. Na época, eu e minha mãe morávamos na Vila da Penha. Naquele tempo eu e ele namorávamos sentados na escada. Ele gostava que eu usasse vestido, ou saia curta. Com o correr do tempo as intimidades cresceram, como é comum em todos os namoros. Eu era virgem, mas deixava que tocasse os meus seios por debaixo da blusa. Depois de algumas semanas, permiti que subisse as mãos pelas minhas pernas. Num outro dia suas mãos me venceram a guarda e tocaram minha calcinha. Mais adiante ele mexeu naquele ponto onde toda mulher sente prazer. Aliás, foi com ele que comecei a perceber uma sensação ainda não experimentada. Quando tocava no meu clitóris, quase todas as outras sensações que eu tivera até então perdiam a graça, aquela era a maior de todas. Numa noite, falou: “você desce sem calcinha?” Repliquei: “sem calcinha? Acho que morro de vergonha.” Ele completou: “morre não.” Era muito engraçado aquele meu namorado. Fui lá em cima e voltei como me pediu. Sentei e afastei um pouquinho as pernas. Foi uma festa. De repente ouvi a voz de minha mãe: “Rosa!” Tomei um tremendo susto. Será que ela havia notado alguma coisa? “Rosa, venha até aqui”, me chamou. Subi morrendo de medo de que ela descobrisse que eu nada vestia sob a roupa. Mas não era isso. Pediu que eu fosse até a esquina, num botequim, comprar um maço de cigarros. Fui ao bar com meu namorado. Morri de medo de encontrar alguém. Ele ainda falou: “deixa de ser boba, garota, a rua está escura e, além disso, você não está nua.” Depois daquele dia, passei a descer algumas vezes sem calcinha. Houve mais uma coisa engraçada. Também vais gostar de ouvir isso. Eu tinha um vestido fino, laranja, frente única. Quando o usava, não podia vestir o sutiã. Numa noite, saí com a tal roupa e sem calcinha. Ficamos namorando, como sempre, na escada. Num momento mais quente daquele agarra-agarra, ele me levantou o vestido até o pescoço deixando meus seios e todo o restante do meu corpo de fora. Num outro momento em que acabava de me beijar, num movimento rápido puxou o vestido por cima da minha cabeça e me deixou nua. Já pensou? Eu nuazinha, sentada na escada. Ele correu até o portão da rua com o vestido nas mãos e disse: só devolvo se você vier aqui buscá-lo. Nem me mexi, fiquei encolhidinha no degrau onde estava. Disse então para mim, “vamos fazer um trato, devolvo o vestido, mas você sobe nua a escada...” Olhei para cima, medi a distância. “Sua mãe não está em casa”, completou. Me levantei e corri escada acima. Depois que entrei, deixei o rapaz do lado de fora segurando o meu vestido. Gritei a ele: “vê o que é melhor, namorar apenas o meu vestido ou a mim?” “Lógico que é namorar você”, respondeu. Abri a porta ainda nua e lhe dei um beijo na boca; depois, me devolveu o vestido. Dali da porta o arremessei na direção do sofá e continuei nua agarrada a ele. Ainda perguntou: não vai se vestir? Respondi: não. E se sua mãe chegar? Azar o dela, falei.
Gostaste da minha historinha? Agora, pensa, tenho quarenta e cinco anos, tirar o vestido e subir pelada a escada não vai ficar bem...
Tive um namoradinho que me fez o mesmo pedido. Só que aconteceu na minha própria casa. Na época, eu e minha mãe morávamos na Vila da Penha. Naquele tempo eu e ele namorávamos sentados na escada. Ele gostava que eu usasse vestido, ou saia curta. Com o correr do tempo as intimidades cresceram, como é comum em todos os namoros. Eu era virgem, mas deixava que tocasse os meus seios por debaixo da blusa. Depois de algumas semanas, permiti que subisse as mãos pelas minhas pernas. Num outro dia suas mãos me venceram a guarda e tocaram minha calcinha. Mais adiante ele mexeu naquele ponto onde toda mulher sente prazer. Aliás, foi com ele que comecei a perceber uma sensação ainda não experimentada. Quando tocava no meu clitóris, quase todas as outras sensações que eu tivera até então perdiam a graça, aquela era a maior de todas. Numa noite, falou: “você desce sem calcinha?” Repliquei: “sem calcinha? Acho que morro de vergonha.” Ele completou: “morre não.” Era muito engraçado aquele meu namorado. Fui lá em cima e voltei como me pediu. Sentei e afastei um pouquinho as pernas. Foi uma festa. De repente ouvi a voz de minha mãe: “Rosa!” Tomei um tremendo susto. Será que ela havia notado alguma coisa? “Rosa, venha até aqui”, me chamou. Subi morrendo de medo de que ela descobrisse que eu nada vestia sob a roupa. Mas não era isso. Pediu que eu fosse até a esquina, num botequim, comprar um maço de cigarros. Fui ao bar com meu namorado. Morri de medo de encontrar alguém. Ele ainda falou: “deixa de ser boba, garota, a rua está escura e, além disso, você não está nua.” Depois daquele dia, passei a descer algumas vezes sem calcinha. Houve mais uma coisa engraçada. Também vais gostar de ouvir isso. Eu tinha um vestido fino, laranja, frente única. Quando o usava, não podia vestir o sutiã. Numa noite, saí com a tal roupa e sem calcinha. Ficamos namorando, como sempre, na escada. Num momento mais quente daquele agarra-agarra, ele me levantou o vestido até o pescoço deixando meus seios e todo o restante do meu corpo de fora. Num outro momento em que acabava de me beijar, num movimento rápido puxou o vestido por cima da minha cabeça e me deixou nua. Já pensou? Eu nuazinha, sentada na escada. Ele correu até o portão da rua com o vestido nas mãos e disse: só devolvo se você vier aqui buscá-lo. Nem me mexi, fiquei encolhidinha no degrau onde estava. Disse então para mim, “vamos fazer um trato, devolvo o vestido, mas você sobe nua a escada...” Olhei para cima, medi a distância. “Sua mãe não está em casa”, completou. Me levantei e corri escada acima. Depois que entrei, deixei o rapaz do lado de fora segurando o meu vestido. Gritei a ele: “vê o que é melhor, namorar apenas o meu vestido ou a mim?” “Lógico que é namorar você”, respondeu. Abri a porta ainda nua e lhe dei um beijo na boca; depois, me devolveu o vestido. Dali da porta o arremessei na direção do sofá e continuei nua agarrada a ele. Ainda perguntou: não vai se vestir? Respondi: não. E se sua mãe chegar? Azar o dela, falei.
Gostaste da minha historinha? Agora, pensa, tenho quarenta e cinco anos, tirar o vestido e subir pelada a escada não vai ficar bem...
quinta-feira, abril 14, 2011
A lata
Margarida, deixa eu te contar, aconteceu uma coisa engraçadíssima comigo ontem, você vai morrer de rir, não falei ainda pra ninguém, e acho que nem vou falar, vou contar só pra você, escuta. Estava na praia, aqui mesmo em Arraial, não tinha muita gente, o sol e o mar uma gostosura. Logo apareceu um homem pra ficar me olhando. Eu, como você sabe, com aquele biquíni mínimo. Ele se aproximou, sorriu e puxou conversa, uma besteira ou outra. Acabei batendo papo com ele. Até que o homem era agradável. Bebemos uma ou duas cervejas, e a conversa foi esquentando. Se chama Abel. Foi se encostando e eu vendo que não demorava ele ia querer me comer ali mesmo. Entrei na água, mas o cara veio junto, ficou me puxando pelos braços, segurando minhas mãos. Encostei sem querer nele e reparei que já estava daquele jeito, excitadíssimo. Voltamos pra debaixo do guarda-sol, ou para o lado, onde ele sentou. Perguntou se eu não queria que ele esfregasse o protetor nas minhas costas. Aceitei. Só então reparei que tinha umas mãozinhas ótimas. Acabei dizendo que feliz era a namorada dele, com aquelas mãos a fazer carícias ela devia adorar. Pronto, foi o suficiente. Dali em diante a coisa ferveu. Não resisti, Margarida, acabei cedendo. Olhei em volta, havia algumas pessoas, não podíamos trepar na praia. Ele notou a minha preocupação e disse: "você pode deixar o guarda-sol aí mesmo, não há problema algum, vem comigo." Segui o tal do Abel. Ele me levou para um quarto, atrás de um restaurante que fica do outro lado da rua. Até que o lugar estava limpo. Ele começou a me acariciar e não demorou a tirar o meu biquíni. Olha, Margarida, foi uma trepada ótima, perfeita, nem sei contar. Quando acabamos, só então reparei que o lugar não tinha banheiro nem papel. Mas o engraçado é o que vem agora. Ele falou que o banheiro era o do restaurante. Lógico que depois de trepar eu não ia sair correndo pra dentro do restaurante à procura do toalete. E eu estava apenas de biquíni, se caminhasse daquele jeito até a beira do mar para me lavar dentro d’água podia não dar muito certo. Já pensou se vazasse, e a vergonha? A solução: o homem foi lá fora e voltou com uma lata, dessas que comportam alguma coisa que se usa nos restaurantes. Então fiquei agachadinha, de pernas abertas, esperando descer tudo. Naquele momento me deu uma vontade louca de fazer xixi. Virei pra ele e falei: "não olha não, viu", e me soltei. Ao sair dali, reparei a situação grotesca: eu de biquíni voltando pra junto do meu guarda-sol e o homem ainda atrás de mim carregando a lata onde deixei o muco do nosso sexo e o meu xixi. Quando sentei na cadeira de praia, ele sentou ao meu lado, pousou a lata por perto e continuou conversando comigo como se nada tivesse acontecido. Quase pedi pra ele jogar tudo aquilo fora, mas achei melhor fingir que não tinha nada a ver comigo. Ah, Margarida, será que depois que fui embora ele levou a lata com o meu xixi pra casa? Há gente pra tudo nesse mundo, e é cada um que me aparece...
quinta-feira, abril 07, 2011
Você está uma gracinha
As festas na casa da Andreia sempre são ótimas. Todos se divertem a valer. Muita dança, comidinhas, coquetéis, e cada rapaz lindo... Acho que o forte dessas festas sempre foi a numerosa presença deles. Por aqui, na cidade, há o costume de se dizer que sobram mulheres, acho que mais ou menos três para cada homem. Nas festas organizadas pela minha amiga, porém, as mulheres sempre podem escolher. São tantos os rapazes bonitos.
Ontem, Andreia organizou mais uma de suas festas. Acho que viu o filme “A rede social”, a tal fita sobre o facebook. Ainda não assisti, mas dizem que é ótima. Algumas amigas estão comentando que as comemorações encenadas no filme foram inspiradas nas da Andreia. Isso mesmo, festas com garotas de biquíni é com a minha amiga. Ela programa tudo direitinho. Em determinada hora, entramos em cena. Antes dançamos vestidas, maravilhosas, mas há o momento em que deixamos de lado saias e vestidos para aparecermos apenas de biquíni. As mulheres adoram ficar nuas; os homens, de apreciá-las. No momento em que dançamos de biquíni, eles podem chegar bem perto, soprar versos em nossos ouvidos, nos paquerar e, enfim, tocar nossos belos corpos. No final, corremos deles e aparecemos de novo vestidas.
Mas na festa de ontem, fomos um pouco além. A dona da casa sempre pede que não fiquemos nuas por inteiro. E sempre respeitamos. Caso um dos rapazes nos agrade, depois de tudo acabar vamos embora com ele. Daí em diante é por nossa conta. Esforçamo-nos para continuar respeitando essa regra básica. Mas não foi fácil, ou melhor, ontem foi impossível. Apesar de tudo, a festa continuou com beleza e brilho. Fingimos que não aconteceu nada demais.
Quando chegou a vez de eu e Marina dançarmos depois que se apagaram as luzes pela terceira vez, os rapazes estavam eufóricos. Pena que não existe adjetivo para designar um biquíni tão pequeno como o meu. As luzes recomeçaram a piscar, a girar, a música a nos envolver, enfim, demos tudo de nós. Um deles – dançava bem o rapaz – aproximou-se, chegou juntinho a mim e, num gesto mágico, desfez os meus lacinhos. A calcinha desapareceu nas suas mãos. Nem me incomodei, já estive nua em outras festas. Adorei. Temi pela Andreia, porque, para ela, nu total jamais. Diz que temos de ter limites, pelo menos na sua casa. Ainda preciso falar sobre a Marina, que entrou comigo na pista. Ela ficou sem o sutiã, obra de um jovem de cabelos louros, que veio pela primeira vez. Não deixamos de dançar, as duas; ela, com os seios nus; eu, sem a calcinha. Delírio total. O meu rapaz soprou, num rodopio da dança: te levo nua no meu carro. Nua, nua?, incentivei. Isso, bem nua!, repetiu. Fiquei toda arrepiada. Continuamos a dançar, e eu a suspirar. Quando a música estava prestes a acabar e veio o sinal para darmos a vez às próximas duas mulheres, corri. Mas ele me segurou e, num vão mais escuro, me beijou.
Quando Andreia me viu, eu ainda nua, lamentei: liga não. Ela riu e completou: você está uma gracinha!
Logo depois, o rapaz de novo. E o seu carro... delírio total!
Ontem, Andreia organizou mais uma de suas festas. Acho que viu o filme “A rede social”, a tal fita sobre o facebook. Ainda não assisti, mas dizem que é ótima. Algumas amigas estão comentando que as comemorações encenadas no filme foram inspiradas nas da Andreia. Isso mesmo, festas com garotas de biquíni é com a minha amiga. Ela programa tudo direitinho. Em determinada hora, entramos em cena. Antes dançamos vestidas, maravilhosas, mas há o momento em que deixamos de lado saias e vestidos para aparecermos apenas de biquíni. As mulheres adoram ficar nuas; os homens, de apreciá-las. No momento em que dançamos de biquíni, eles podem chegar bem perto, soprar versos em nossos ouvidos, nos paquerar e, enfim, tocar nossos belos corpos. No final, corremos deles e aparecemos de novo vestidas.
Mas na festa de ontem, fomos um pouco além. A dona da casa sempre pede que não fiquemos nuas por inteiro. E sempre respeitamos. Caso um dos rapazes nos agrade, depois de tudo acabar vamos embora com ele. Daí em diante é por nossa conta. Esforçamo-nos para continuar respeitando essa regra básica. Mas não foi fácil, ou melhor, ontem foi impossível. Apesar de tudo, a festa continuou com beleza e brilho. Fingimos que não aconteceu nada demais.
Quando chegou a vez de eu e Marina dançarmos depois que se apagaram as luzes pela terceira vez, os rapazes estavam eufóricos. Pena que não existe adjetivo para designar um biquíni tão pequeno como o meu. As luzes recomeçaram a piscar, a girar, a música a nos envolver, enfim, demos tudo de nós. Um deles – dançava bem o rapaz – aproximou-se, chegou juntinho a mim e, num gesto mágico, desfez os meus lacinhos. A calcinha desapareceu nas suas mãos. Nem me incomodei, já estive nua em outras festas. Adorei. Temi pela Andreia, porque, para ela, nu total jamais. Diz que temos de ter limites, pelo menos na sua casa. Ainda preciso falar sobre a Marina, que entrou comigo na pista. Ela ficou sem o sutiã, obra de um jovem de cabelos louros, que veio pela primeira vez. Não deixamos de dançar, as duas; ela, com os seios nus; eu, sem a calcinha. Delírio total. O meu rapaz soprou, num rodopio da dança: te levo nua no meu carro. Nua, nua?, incentivei. Isso, bem nua!, repetiu. Fiquei toda arrepiada. Continuamos a dançar, e eu a suspirar. Quando a música estava prestes a acabar e veio o sinal para darmos a vez às próximas duas mulheres, corri. Mas ele me segurou e, num vão mais escuro, me beijou.
Quando Andreia me viu, eu ainda nua, lamentei: liga não. Ela riu e completou: você está uma gracinha!
Logo depois, o rapaz de novo. E o seu carro... delírio total!
sexta-feira, abril 01, 2011
Primeiro de abril?
Hoje, primeiro de abril, recebi esta mensagem. Será verdadeiro o que vai nela?
Vieste aqui, bebeste uma garrafa de vinho francês. Tiraste toda a roupa! Desfilaste de salto alto. Peladinha. Tuas pernas, como se agissem por conta própria, afastaram-se uma da outra, convidaram-te a mergulhar num céu de diamantes. Mas depois tua face enrubesceu, e pareces que vens envergonhada até hoje, com raiva de ti mesma. Acho que te arrependeste porque te deixaste levar pelo grito do próprio corpo. Mas foi tão bom! Volta, não demora. O papel de mulher envergonhada não cabe a ti. Enumeremos alguns argumentos a teu favor.
Houve uma outra vez em que fomos à praia e, pelo que me pareceu, não sentiste vergonha alguma. Lembras? Deixei-te nua dentro d’água. Lógico que estavas preparada; já tinhas sido instigada por uma mensagem minha à qual respondeste que não haveria problema algum tirares toda a roupa, colocavas-te como a mulher mais corajosa do mundo.
Ficamos num pedaço de areia semideserto, entramos n'água – que não estava fria – e me permitiste furtar o teu biquíni. Nua por inteiro, coberta apenas pela água azul-clara do mar, sorriste-me ingênua como jamais. Passou um homem, ele não percebeu. Abracei-te pelas costas, o corpo nu roçando o meu. Tuas duas peças, longe, lá junto ao guarda-sol. Ao sair d’água, ainda nua, estendi a toalha, correste em minha direção. Mas qual touro que não alcança o pano vermelho, driblei-te. Permaneceste ereta, a estudar o terreno, mas assustadiça, uma das mãos a cobrir os seios e a outra... Mais tarde ainda voltamos mais uma vez à praia. Sentaste na areia. Ao entardecer te atiraste a mim, ainda nua; enfim, aconteceu... No final do dia, voltamos no meu carro, tu ao meu lado, no banco do carona, enrolada apenas na toalha curta.
Faz dois anos outro fato. Vieste aqui numa noite de sábado. Tirei toda a tua roupa. Fomos passear. Vestiste apenas uma camisa minha; fazias de conta que era um vestido curto; portaste-te sóbria, como uma mulher que veste para o passeio. Depois, ao descermos Santa Teresa, numa das escadas levantei-te a barra da camisa. Não satisfeita, pediste: tira tudo. Voltaste, enfim, nua! Como gozamos, os dois ao mesmo tempo.
Outra vez, salvei-te. Bateste nua à minha porta, eram três da manhã. Apenas a bolsa e, sob os pés, sapatos de salto. Estavas assustadíssima. Eu, ainda com cara de sono, olhei surpreso tua nudez. Nunca me contaste o que aconteceu naquela madrugada. Ao amanhecer, saí para comprar-te uma roupa. Um vestido bem curto, só de provocação. Vestiste-o, beijaste-me e foste embora. Não disseste palavra alguma.
Agora, não queres responder às minhas mensagens, mostra-te amuada por causa da última vez. Mas vê, sobretudo, as coisas sempre aconteceram de modo a te favorecer. E, a mim, de proporcionar desejo e satisfação.
Não faltes. Caso vaciles, da próxima vez que bateres aqui em dificuldades não serei tão cavalheiro.
Tenho mais uma boa nova: um presentinho. Sei que não és mercenária, mas sabes como são vaidosas as mulheres. Como aprecias, comprei uma medalhinha de ouro. Ao te colocares nua, haverá algo mais a brilhar além do teu corpo.
Vieste aqui, bebeste uma garrafa de vinho francês. Tiraste toda a roupa! Desfilaste de salto alto. Peladinha. Tuas pernas, como se agissem por conta própria, afastaram-se uma da outra, convidaram-te a mergulhar num céu de diamantes. Mas depois tua face enrubesceu, e pareces que vens envergonhada até hoje, com raiva de ti mesma. Acho que te arrependeste porque te deixaste levar pelo grito do próprio corpo. Mas foi tão bom! Volta, não demora. O papel de mulher envergonhada não cabe a ti. Enumeremos alguns argumentos a teu favor.
Houve uma outra vez em que fomos à praia e, pelo que me pareceu, não sentiste vergonha alguma. Lembras? Deixei-te nua dentro d’água. Lógico que estavas preparada; já tinhas sido instigada por uma mensagem minha à qual respondeste que não haveria problema algum tirares toda a roupa, colocavas-te como a mulher mais corajosa do mundo.
Ficamos num pedaço de areia semideserto, entramos n'água – que não estava fria – e me permitiste furtar o teu biquíni. Nua por inteiro, coberta apenas pela água azul-clara do mar, sorriste-me ingênua como jamais. Passou um homem, ele não percebeu. Abracei-te pelas costas, o corpo nu roçando o meu. Tuas duas peças, longe, lá junto ao guarda-sol. Ao sair d’água, ainda nua, estendi a toalha, correste em minha direção. Mas qual touro que não alcança o pano vermelho, driblei-te. Permaneceste ereta, a estudar o terreno, mas assustadiça, uma das mãos a cobrir os seios e a outra... Mais tarde ainda voltamos mais uma vez à praia. Sentaste na areia. Ao entardecer te atiraste a mim, ainda nua; enfim, aconteceu... No final do dia, voltamos no meu carro, tu ao meu lado, no banco do carona, enrolada apenas na toalha curta.
Faz dois anos outro fato. Vieste aqui numa noite de sábado. Tirei toda a tua roupa. Fomos passear. Vestiste apenas uma camisa minha; fazias de conta que era um vestido curto; portaste-te sóbria, como uma mulher que veste para o passeio. Depois, ao descermos Santa Teresa, numa das escadas levantei-te a barra da camisa. Não satisfeita, pediste: tira tudo. Voltaste, enfim, nua! Como gozamos, os dois ao mesmo tempo.
Outra vez, salvei-te. Bateste nua à minha porta, eram três da manhã. Apenas a bolsa e, sob os pés, sapatos de salto. Estavas assustadíssima. Eu, ainda com cara de sono, olhei surpreso tua nudez. Nunca me contaste o que aconteceu naquela madrugada. Ao amanhecer, saí para comprar-te uma roupa. Um vestido bem curto, só de provocação. Vestiste-o, beijaste-me e foste embora. Não disseste palavra alguma.
Agora, não queres responder às minhas mensagens, mostra-te amuada por causa da última vez. Mas vê, sobretudo, as coisas sempre aconteceram de modo a te favorecer. E, a mim, de proporcionar desejo e satisfação.
Não faltes. Caso vaciles, da próxima vez que bateres aqui em dificuldades não serei tão cavalheiro.
Tenho mais uma boa nova: um presentinho. Sei que não és mercenária, mas sabes como são vaidosas as mulheres. Como aprecias, comprei uma medalhinha de ouro. Ao te colocares nua, haverá algo mais a brilhar além do teu corpo.
Assinar:
Postagens (Atom)