És fogo, percebes? Sei que sou bonita e sensual, mas já passei dos quarenta, essas coisas não são mais para mim, já as pratiquei quando era adolescente. Sei que morres de tesão só em me imaginar nua subindo a escada de tua casa, mas me responde, e se alguém me vir? Na rua sempre passa algum vizinho, sei que ninguém me conhece por aqui, porém não vai ficar bem se me surpreendem, vamos ficar mal falados, sobretudo tu, que és morador antigo deste lugar. Gostarias de ter má fama no lugar onde moras? Olha, te conto o que aconteceu quanto eu tinha quinze anos. Acho que vais ficar satisfeito, os homens adoram ouvir esse tipo de história, tanto mais quando contada pelas próprias mulheres.
Tive um namoradinho que me fez o mesmo pedido. Só que aconteceu na minha própria casa. Na época, eu e minha mãe morávamos na Vila da Penha. Naquele tempo eu e ele namorávamos sentados na escada. Ele gostava que eu usasse vestido, ou saia curta. Com o correr do tempo as intimidades cresceram, como é comum em todos os namoros. Eu era virgem, mas deixava que tocasse os meus seios por debaixo da blusa. Depois de algumas semanas, permiti que subisse as mãos pelas minhas pernas. Num outro dia suas mãos me venceram a guarda e tocaram minha calcinha. Mais adiante ele mexeu naquele ponto onde toda mulher sente prazer. Aliás, foi com ele que comecei a perceber uma sensação ainda não experimentada. Quando tocava no meu clitóris, quase todas as outras sensações que eu tivera até então perdiam a graça, aquela era a maior de todas. Numa noite, falou: “você desce sem calcinha?” Repliquei: “sem calcinha? Acho que morro de vergonha.” Ele completou: “morre não.” Era muito engraçado aquele meu namorado. Fui lá em cima e voltei como me pediu. Sentei e afastei um pouquinho as pernas. Foi uma festa. De repente ouvi a voz de minha mãe: “Rosa!” Tomei um tremendo susto. Será que ela havia notado alguma coisa? “Rosa, venha até aqui”, me chamou. Subi morrendo de medo de que ela descobrisse que eu nada vestia sob a roupa. Mas não era isso. Pediu que eu fosse até a esquina, num botequim, comprar um maço de cigarros. Fui ao bar com meu namorado. Morri de medo de encontrar alguém. Ele ainda falou: “deixa de ser boba, garota, a rua está escura e, além disso, você não está nua.” Depois daquele dia, passei a descer algumas vezes sem calcinha. Houve mais uma coisa engraçada. Também vais gostar de ouvir isso. Eu tinha um vestido fino, laranja, frente única. Quando o usava, não podia vestir o sutiã. Numa noite, saí com a tal roupa e sem calcinha. Ficamos namorando, como sempre, na escada. Num momento mais quente daquele agarra-agarra, ele me levantou o vestido até o pescoço deixando meus seios e todo o restante do meu corpo de fora. Num outro momento em que acabava de me beijar, num movimento rápido puxou o vestido por cima da minha cabeça e me deixou nua. Já pensou? Eu nuazinha, sentada na escada. Ele correu até o portão da rua com o vestido nas mãos e disse: só devolvo se você vier aqui buscá-lo. Nem me mexi, fiquei encolhidinha no degrau onde estava. Disse então para mim, “vamos fazer um trato, devolvo o vestido, mas você sobe nua a escada...” Olhei para cima, medi a distância. “Sua mãe não está em casa”, completou. Me levantei e corri escada acima. Depois que entrei, deixei o rapaz do lado de fora segurando o meu vestido. Gritei a ele: “vê o que é melhor, namorar apenas o meu vestido ou a mim?” “Lógico que é namorar você”, respondeu. Abri a porta ainda nua e lhe dei um beijo na boca; depois, me devolveu o vestido. Dali da porta o arremessei na direção do sofá e continuei nua agarrada a ele. Ainda perguntou: não vai se vestir? Respondi: não. E se sua mãe chegar? Azar o dela, falei.
Gostaste da minha historinha? Agora, pensa, tenho quarenta e cinco anos, tirar o vestido e subir pelada a escada não vai ficar bem...
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