quinta-feira, abril 14, 2011
A lata
Margarida, deixa eu te contar, aconteceu uma coisa engraçadíssima comigo ontem, você vai morrer de rir, não falei ainda pra ninguém, e acho que nem vou falar, vou contar só pra você, escuta. Estava na praia, aqui mesmo em Arraial, não tinha muita gente, o sol e o mar uma gostosura. Logo apareceu um homem pra ficar me olhando. Eu, como você sabe, com aquele biquíni mínimo. Ele se aproximou, sorriu e puxou conversa, uma besteira ou outra. Acabei batendo papo com ele. Até que o homem era agradável. Bebemos uma ou duas cervejas, e a conversa foi esquentando. Se chama Abel. Foi se encostando e eu vendo que não demorava ele ia querer me comer ali mesmo. Entrei na água, mas o cara veio junto, ficou me puxando pelos braços, segurando minhas mãos. Encostei sem querer nele e reparei que já estava daquele jeito, excitadíssimo. Voltamos pra debaixo do guarda-sol, ou para o lado, onde ele sentou. Perguntou se eu não queria que ele esfregasse o protetor nas minhas costas. Aceitei. Só então reparei que tinha umas mãozinhas ótimas. Acabei dizendo que feliz era a namorada dele, com aquelas mãos a fazer carícias ela devia adorar. Pronto, foi o suficiente. Dali em diante a coisa ferveu. Não resisti, Margarida, acabei cedendo. Olhei em volta, havia algumas pessoas, não podíamos trepar na praia. Ele notou a minha preocupação e disse: "você pode deixar o guarda-sol aí mesmo, não há problema algum, vem comigo." Segui o tal do Abel. Ele me levou para um quarto, atrás de um restaurante que fica do outro lado da rua. Até que o lugar estava limpo. Ele começou a me acariciar e não demorou a tirar o meu biquíni. Olha, Margarida, foi uma trepada ótima, perfeita, nem sei contar. Quando acabamos, só então reparei que o lugar não tinha banheiro nem papel. Mas o engraçado é o que vem agora. Ele falou que o banheiro era o do restaurante. Lógico que depois de trepar eu não ia sair correndo pra dentro do restaurante à procura do toalete. E eu estava apenas de biquíni, se caminhasse daquele jeito até a beira do mar para me lavar dentro d’água podia não dar muito certo. Já pensou se vazasse, e a vergonha? A solução: o homem foi lá fora e voltou com uma lata, dessas que comportam alguma coisa que se usa nos restaurantes. Então fiquei agachadinha, de pernas abertas, esperando descer tudo. Naquele momento me deu uma vontade louca de fazer xixi. Virei pra ele e falei: "não olha não, viu", e me soltei. Ao sair dali, reparei a situação grotesca: eu de biquíni voltando pra junto do meu guarda-sol e o homem ainda atrás de mim carregando a lata onde deixei o muco do nosso sexo e o meu xixi. Quando sentei na cadeira de praia, ele sentou ao meu lado, pousou a lata por perto e continuou conversando comigo como se nada tivesse acontecido. Quase pedi pra ele jogar tudo aquilo fora, mas achei melhor fingir que não tinha nada a ver comigo. Ah, Margarida, será que depois que fui embora ele levou a lata com o meu xixi pra casa? Há gente pra tudo nesse mundo, e é cada um que me aparece...
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