Tenho uma amiga que adora transar ao ar livre ou em lugares inesperados, como no Horto, num ônibus de viagem, dentro d’água numa praia, ou no escurinho de uma boate depois de alguém lhe ter roubado a calcinha. Diz que o mais excitante, porém, é ir nua ao encontro do namorado, sair de casa de madrugada apenas de sapato e bolsa, o calçado pode ser botas compridas, dessas que sobem até os joelhos. Já passou cada situação! Algumas vezes quase perdeu a hora de voltar, o dia prestes a amanhecer; em outras, por pouco não foi surpreendida, imaginou-se presa, sem recursos e sem argumentos. Mas, nada disso. Apesar do friozinho na barriga, sempre gozou ainda mais forte.
Eu, porém, sou diferente. Adoro fazer amor, mas dentro de um quarto. Ou mesmo na extensão de um apartamento. Nada de alguém a me olhar. Já fiz uma extravaganciazinha, sim, satisfiz a fantasia de um namoradinho de ocasião. Saí nua de seu apartamento e bati para que ele abrisse e me recebesse peladinha. Uma vez, apenas. E senti intenso desconforto. Ele demorou a girar a maçaneta. Até pensei que poderia me pregar uma peça e me deixar trancada do lado de fora. Enfim, abriu e me recebeu nos seus braços quentes. Eu me esvaía em suor.
Por falar em suor, vamos ao principal. Como fico encharcada ao transar! Conto por partes.
Ao arranjar um namorado, tenho sempre o cuidado de levar a camisinha, porque por eles transamos em pele. Além de ser perigoso, ainda posso engravidar. Pena que com a camisinha não se possa ficar cavalgando durante muito tempo sobre o homem. Na maioria das vezes ela escorrega e escapa. Para que isso não aconteça, a relação sexual precisar ser rápida.
Mas com este que estou namorando tudo acontece de um modo como jamais experimentei. Ele me diz “pode confiar em mim, não vou gozar.” No começo, incrédula, não conseguia me soltar. Quantos homens nos dizem isso e não conseguem segurar, acabam despejando tudo dentro da gente... Com ele, no entanto, é muito diferente. “Se solta, Cris, pode ir adiante, não se preocupe.” Ligeira, salto sobre ele, minha vagina já úmida absorve seu pênis. Quase morro de tesão. Cavalgo sem parar, totalmente enlouquecida. Em algum momento, digo: “ai, não aguento, vou perder a cabeça.” Ele rebate: “perde a cabeça, perde, vou adorar." Em delírio, acrescento com uma ponta de temor: "amor, te segura, não vais perder a tua também." Contei outro dia seis orgasmos. Ao parar, sou uma poça de suor. É o momento de eu deitar, ele vestir a camisinha e vir sobre mim. Então, ele goza...
Estou adorando esse namorado. Nunca tive alguém assim. Não quero jamais perdê-lo. Em nenhum lugar vou encontrar outro homem a quem possa me entegar e gozar tantas vezes. E sem camisinha! Já pensou, ter um namorado que goze em segundos e me deixe a ver navios? Nem pensar.
Mas ir lá fora nua como a minha amiga, sair de casa pelada e trepar em lugares públicos... Não consigo me imaginar. Adoro o meu quarto. Adoro tanto mais esse meu namorado.
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