Queres todo o serviço, não? Conto, com vagar e pouco a pouco. Nada deixarás de saber.
As mulheres adoram andar nuas. Verdade. Pode aparecer alguma que o negue. Mas mente. Todas amam a pele apenas, e ao arrepio.
Já saí nua sentada no banco do carona. Na primeira vez, lógico que tremi, transpirei, o ventre e as pernas molhados de suor. E nem era verão. Mas, depois, com uma ponta de gozo, a excitação súbita, veio a compensação. Só o sapato e uma bolsa mínima, imagina. Saí do carro, sim. Saí do carro assim... Tremes só em pensar, juras? Mas como foi bom, nua e sob o sereno, amar.
Há namorados mais conservadores. Alguns me querem de vestido. Derradeira peça a me cobrir. E como gelam ao acariciar-me a pele. Sutil, não?
E houve aquele que me levou embrulhada num grosso casaco de peles. Apenas coberta pelo pano pesado e o liso forro a roçar meu corpo leve, nada mais. Se ele roubou-me o agasalho? Claro, que mais poderia levar?
Já dirigi também vestida apenas pelo carro. Saia e blusa de metal e vidros. Estes, pouco transparentes. Percorri 15 km ao encontro do amante.
Se já corri nua surpreendida pelo sol, finda a madrugada? Várias vezes. É meu o recorde olímpico!
Lembrei também aquele que me fez esperar quinze minutos ante à porta da rua. Batia, batia e ele, nada. E eu, nua!
Sempre em público, sempre externa, nada mais me surpreende. Achas as mulheres loucas? Os homens muito mais! Aguentam-se as suas loucuras e se terá o namorado perfeito.
Mas sinto que tu me queres pelo avesso. Aonde vais com a câmera? Já me desces o liso ventre. Poucos meus pelos pubianos, constatas; na verdade, quase nulos. Mas me invades com a extremidade fria do vitral!
Queres filmar-me por dentro? Oh, você, nunca vi nada igual! Avança, com vagar, mas avança. Assim já alcanças.
Olhas no monitor? Aprecia! Tão comprido o mar... Vê, logo hás de nele mergulhar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário