terça-feira, outubro 25, 2016

Trepar pelo zap

Ele me enviou uma mensagem pedindo uma história. Lembrei então que, no meio de todo o fogo da nossa última transa, perguntei se gostava de ouvir sacanagem. A maioria dos homens gosta, principalmente na voz das mulheres. Talvez fosse isso, agora ele pedia por escrito. Sou boa na fala, mas no papel... Não respondi logo, também achei imprudente dizer que não entendera seu pedido. Dois dias depois enviei a história. Ele respondeu, mas em forma de convite, queria me encontrar de novo.

Você quer enfiar no meu cu?, quer? Eu trouxe uma pomada, você passa no meu rego e enfia, você vai gozar muito. Você quer que eu pegue?, mas deixe contar mais uma coisa. Calma, por favor, se segura, não vai gozar agora. A pomada é geladinha, e como eu gozo, acho que gozo primeiro com ela, depois com o teu pau. Mas escuta, eu trouxe também uma renda branca, transparente. Sabe que já saí uma vez enrolada nela. Verdade, era de madrugada. Não preciso dizer que deixei o homem louco. Quem? Ah, um homem que estava comigo. Desenrolei a renda do meu corpo e fiquei peladinha no banco do carona. Ele dirigiu pela Dutra, a renda pela janela do carro, eu segurando pela ponta dos dedos. Quase escapou. Já pensou?, eu ter de voltar pelada pra casa?, mas pelada ou a renda era a mesma coisa. Vou pegar, está na bolsa, a renda e a pomada, mas primeiro a renda, desfilo pra você, vou lá fora, fica bonitinha, viu, posso vestir como um vestido longo, ou como um minivestido, ou vestidinho, não sei como dizer, então tem de ficar dobrada, perde um pouco da transparência, mas minhas coxas nuas são um tesão, ameaçam mostrar tudo. Você quer?, mas espera, quero dizer mais uma coisa. Trouxe também um creme, um creme para o corpo inteiro. Você passa sobre a minha pele?, espalha bem? Não imagina como sinto prazer com isso. Eu, toda brilhosa, bastante cremosa. Mas uma coisa de cada vez. Primeiro a renda e o desfile, mesmo aqui no quarto do hotel, ou ali fora, quem sabe, desfilo e bato à porta pra você abrir; depois o creme sobre o corpo inteiro, você querendo me agarrar e eu toda escorregadia, um gozo só; no final, a pomada, mas é preciso ter cuidado, se a dose for grande vou engolir tudo muito rápido, você tem de passar a medida certa, caso contrário teu pau vai afundar dentro de mim, aí não vou sentir muito prazer. O gozo está em eu sentir a medida certa, ou em eu ter de me equilibrar sobre um estreito fio de arame. De cada lado está a possibilidade de eu perder o gozo, o ato de continuar avançando sobre o fio será o próprio gozo. Por falar nisso, você já viu uma mulher gozar? (Ai, pro zap essa história já está imensa), você já viu? Acho que não, as mulheres quase não gozam, ou gozam muito pouco. Mas eu gozo, gozo muito, você vai ver. A pomada na dose certa, quero sentir uma ardidinha, um pouco de arrepio, você enfiando em mim. Calma, não, agora não, se segura, nem peguei todas as coisas que trouxe. Você não aguenta?, por que os homens acabam com o prazer sempre tão cedo? Vamos fazer diferente. Goza aqui, na minha boca, está vendo? Vai. Cuidado pra não escapar. Vou engolir tudinho. Você nem vai precisar tapar meu nariz. Agora, goza tudo. Sei, sou tagarela, mas não falo mais, abro apenas a boca...

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