“Zilda, adoro puxar esse teu fecho.”
“Gosto mais ainda, meu amor, quando você me deixa nua.”
“Você pensa em tudo, traz até lençol e almofada nessa sua mochila para forrar e acolchoar melhor o nosso amor.”
“Não esqueço nadinha, e gosto desse escurinho do anoitecer, da praia deserta e de você a me fazer carinho.”
“Gosto, tanto mais, de você nuinha, com suas duas tranças, uma de cada lado.”
“Vem, Carlos, sobe sobre o meu corpo, quero hoje ter mil orgasmos!”
Toda quarta, sábado e domingo, já fica combinado, não precisamos de telefones nem de computador, Carlos vem me pegar em casa. Então, vamos passear. Caminhamos pela orla e, na maioria das vezes, acabamos agarradinhos um ao outro na Praia do Pecado. Tenho um vestido, desses que estão na moda, tem fecho que vai de cima a baixo, gosto de vesti-lo, e gosto mais que Carlos puxe o fecho.
“Lamba, morda e beije meus seios”, sempre peço enquanto ouço o marulhar.
Carlos não me decepciona.
Nem mesmo temo o vento. Numa noite recente estava escuro e voava tudo à nossa volta. Preocupada, sussurrei no seu ouvido: “Carlos, ponha uma pedra sobre o meu vestido, não vou voltar para casa enrolada no lençol.”
Meu namorado às vezes me diz: “eu te amo tanto, um dia vou me casar contigo.” Mas, aí, eu tenho de dar um desconto, não posso acreditar em tudo que Carlos diz.
Outro dia, ao amanhecer, estava longe, perdida nos meus pensamentos, meu namorado sempre na minha lembrança.
Tomara que logo chegue o sábado. Carlos virá, e juntos vamos passear. A maioria das mulheres sabe o que é morar sozinha e ficar à espera do dia da semana em que virá seu namorado...
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