segunda-feira, março 23, 2015

Nua dentro da piscina e um amor lésbico

Como a água da piscina estava gelada, num primeiro momento eu quis voltar para a cadeira onde havia alguns minutos eu me sentava.

Eleonora me olhou, sorriu e disse:

Você vai acabar gostando da ideia.

Ela pedira que eu ficasse em pé, bem na beirinha, pois queria comparar o meu corpo ao dela. Contara que precisava emagrecer e que eu servia de modelo a ela. Como sou narcisista, exibida e metida a gostosa, me coloquei como pediu, fiz até uma pose. Ela veio se aproximando, chegou bem pertinho.

Vire de costas, por favor, falou terna.

Prontamente atendi. Coloquei o bumbum voltado para ela.

Muito rápida, ela desfez os lacinhos do meu biquíni e me empurrou para dentro da piscina.

Agora você fica de molho aí, falou depois que eu voltei à tona, sorriu e correu não sei para onde levando a parte inferior do meu biquíni. Logo Eleonora reapareceu, mas de mãos vazias.

Nos primeiros segundos, fiquei furiosa, pois a frase que ela dissera, de que eu ia acabar me acostumando, me deixou muito aborrecida. Jamais eu quis ficar à mercê de outra pessoa. A água gelada, no entanto, pouco a pouco começou a me causar um intenso arrepio e chegou provocar sensação agradável entre as minhas pernas. A preocupação que passei a ter naquele momento foi a possível chegada de outras pessoas. Mas isso acabou aumentando a tal sensação, era como estar deitada sob o sol e medir o tanto que sua quentura nos toca la no fundo.

Volte aqui em cima, ela sugeriu, volte que devolvo o biquíni.

Mas se aparecer alguém, repliquei enquanto segurava na borda e a água escorria pelos meus cabelos.

Não vai surgir, não, ainda é cedo. A não ser que você esteja gostando da brincadeira, acrescentou com certo sarcasmo.

Para não dar o braço a torcer, falei:

Já fiquei nua várias vezes, mas na praia, e pelas mãos de um namorado.

Não sei se minhas palavras a excitaram. Sem que eu esperasse, ela saltou na piscina. O choque do seu corpo na água fez um barulho imenso, pois era gorda. A água respingou por todo lado. Ela nadou na minha direção e me segurou pela cintura.

Pode também me deixar nua, ordenou, vamos, não demora porque chega alguém.

Tirei o seu biquíni e o arremessei longe, bem mais adiante de onde ficavam as espreguiçadeiras.

Você poderia ter sido um pouquinho mais discreta, falou e começou a me fazer carinho.

Juro, foi a primeira vez que estive nas mãos de uma mulher, agora sou eu que falo, e para você, querido leitor. As pessoas sempre desejam saber o desfecho das histórias, não é mesmo? Eu poderia deixar em aberto. Mas conto como acabou.

Ficamos as duas dentro d’água um tempo enorme. Ela conseguiu me provocar vários orgasmos. Talvez seja esse o ponto positivo no relacionamento sexual entre duas pessoas do sexo feminino. Quando acabou, já havia duas mulheres nas espreguiçadeiras. Até então não tinham dado por nós.

Eleonora saiu nua da piscina, e as mulheres continuaram sem nos observar. Ela demorou um tempo enorme para voltar. Fiquei preocupadíssima, pensei que me deixaria nua dentro d’água pelo resto do dia. E a água estava tão clara. Mas acabou retornando. Arremessou o meu biquíni bem no meio da piscina e gritou:

Não falei que você acabava gostando.

Só então as duas mulheres se voltaram par nós. Aproveitei para mergulhar fundo. Enquanto tentava recuperar a calcinha tinha onde enfiar a cabeça.

Até mantive outras relações lésbicas. Mas confesso, prefiro os homens, com toda complicação que eles arrastam atrás de si. Não há melhor coisa do que dar uma boa trepada com eles.

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