No réveillon fui à praia ver os fogos, vesti um vestidinho todo dourado, quase um tubinho, tomara-que-caia. Preciso dizer que era curtinho curtinho? Todos os rapazes me olharam. Ao aproximar os minutos derradeiros, encontrei Gerson, um amigo/namorado. Ele me abraçou, me beijou, me apertou e acabamos ficando juntos o tempo todo. À meia-noite comemoramos a chegada do ano novo. Os fogos coloriam o céu fazendo vários desenhos, e eram tantos os foguetes... As pessoas espocavam champanhe e brindavam. Meu amigo trazia uma garrafa, explodiu a rolha e começamos também a brindar e a beber. Então foi o momento de ele me abraçar com mais força, abraços tão apertados que pôde sentir meu corpo nos mínimos detalhes. De repente, em meio à festa e à alegria, ele me pergunta: Selma, você está nua? Não, Gerson, você não está vendo que estou de vestidinho?, respondo. Ele ainda suspirou: Não acredito. Completei: Você me conhece, não, Gerson? Dali ele queria me levar para algum lugar suspeito, ou melhor, para algum lugar de muito respeito. Mas eu contradisse: Espere dar quatro da manhã, Gerson, quero agora é festejar!
Wilma, você é louca, todos dizem, e perguntam: por que não
vem passar o ano novo com a gente? Prefiro ficar só, à espera do meu príncipe
encantado. E não é que todo ano ele vem? Mas tenho um segredo. Quando faltam
dez minutos, preciso estar nuazinha, isso mesmo, nada a me cobrir. Então saio do
apartamento e vou a um lugar determinado. Um lugar ao ar livre, é claro. Há ali
vegetação e o mar nas proximidades. Meu príncipe aparece quando faltam três
minutos para o ano terminar. Me beija e me envolve com o seu imenso
corpo. Ninguém pode me ver, nem reparar que estou nua! Ficamos a nos
beijar enquanto o ano velho passa o bastão ao ano novo. E que bastão! Mas há um
segredo nesse feitiço. Tenho de correr para casa antes que se completem quinze
minutos do novo ano. Quando falta um minutinho, ou mesmo trinta segundinhos,
dou-lhe ainda um último beijo e corro, rapidinha. Lembrem, não tenho nem
sapatinho para perder!
Eliete, a única exigência que faço a você é que venha nua,
entendeu? Você tem de vir nua. Esse meu namorado gosta de me pedir coisas
difíceis. Mas não posso decepcioná-lo. Ele me faz todas as vontades, logo no dia seguinte tenho o que quero em minhas mãos. Ok,
Manuel, vou ver o que posso fazer. Sempre falo a mesma coisa, mas acabo dando
um jeito. Dessa vez, o que relato aconteceu hoje mesmo, ou melhor, ainda está
acontecendo. Marcamos o encontro num hotel, algumas horas depois dos festejos do primeiro
dia do ano. Após comemorar o réveillon com alguns amigos (Manuel não pôde estar entre
eles, pois tinha compromisso de trabalho), fui ao seu encontro. Antes de
chegar, parei o carro e subi ao apartamento, não ao nosso, mas a um próximo. Reparei
que a porta estava aberta. Entrei, tirei toda a roupa e a coloquei numa sacola,
depois escondi a sacola num vão que há ao lado da varanda. Em todos os apartamentos há o mesmo vão. Na saída,
pego de volta, pensei, no dia de hoje esse local não é muito frequentado.
Depois, nuazinha, corri ao nosso apartamento. Manuel já me esperava. Sua alegria
foi triunfal ao me ver realizar o seu pedido. Como você conseguiu?, perguntou. Segredinho,
nada contei. Fizemos amor loucamente. Ele me beijou, abraçou, me levantou.
Dançamos, brincamos, brindamos. Então começou a me penetrar. Está tão apertado, você é virgem, é?, perguntou. Claro, o que você acha, virgem pelada, especial
para você. Fiquei molhadinha e ele escorregou para dentro de mim. Foram tantos
os meus gritinhos. Adoro gritar quando sou penetrada, e mais ainda quando gozo. Meu gozo parecia não acabar nunca. Foram manhã e tarde maravilhosas. Quando chegou a hora de irmos embora, perguntei: quem sai primeiro? Ele: saímos juntos. Juntinhos, afirmei.
Agora estou aqui no carro aguardando, ainda nua, enquanto ele está lá no shopping.
Adivinhem fazendo o quê?
Margarida, que bom encontrar você, quero mostrar umas
fotos...
Quero ver, Raquel, adoro fotografia, você me conhece.
Estão aqui, olhe, estou tão bonita, não estou?
Você está nua!
Nua, não, não está reparando o meu vestidinho?
Que vestidinho, Raquel? Para mim, nestas fotos, vestido só
se for a pele.
Há o vestidinho sim, depende da maneira como se olhe.
Ah, acho que entendi, Raquel. Deixe-me ver. São três fotos,
não?
Isso, três, Margarida.
Vamos à primeira. Você está de pé, um pouquinho curvada para
a esquerda, as coxas grossas, os seios rijos, barriguinha nem pensar, como
você é bonita nua, nunca imaginei; a segunda, você está sentada na beira da cama, as
pernas cruzadas, as mãos juntas sobre um dos joelhos de modo que apenas um seio está descoberto, que pose adorável, é capaz de despertar nos homens as mais
loucas fantasias; terceira foto, você ainda está sentadinha, e também
peladinha, um dos pés toca o chão enquanto o outro ficou sobre a cama, suas
pernas estão um pouquinho abertas, coisa de centímetros, e pode-se ver que você
está depiladíssima, para completar, seus
seios estão soltos, ficam ótimos assim. Raquel, gostei, gostei muito do seu
vestidinho.
Sabia que você ia gostar, Margarida! Deixa eu te dar um
beijo. Feliz ano novo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário