Dois dias depois voltei a pedalar na mesma orla, mas dessa
vez saí de casa de biquíni, o menor biquíni que possuo. Nem liguei para o que
as pessoas pensariam ou falariam de mim, principalmente o porteiro do prédio
onde moro. Subi na bicicleta e me pus a pedalar. Depois de alguns minutos, comecei
a experimentar a mesma sensação. Então pensei em algo que pudesse me estimular mais, algumas fantasias que todas as pessoas têm na hora do sexo. Pensei
no namorado que gostava de me levar nua no banco do carona. A sensação foi aumentando, o tal calor subiu de novo por minhas
pernas e percorreu-me o interior do corpo. Fiquei
toda molhada de novo. Olhei o mar, as pessoas que estavam na praia,
respirei fundo, tremi, agarrei-me com mais força ao guidão da bicicleta e...
gozei. Que bom!
Ainda no mesmo passeio, lembrei-me de um amigo com quem conversara certa vez
sobre a sensação de êxtase. Ele praticava ioga. Falou que havia exercícios que
podiam levar ao gozo sexual sem que se tocasse no parceiro. Mas era preciso
muita preparação e cuidado. O sucesso resultaria de uma prática disciplinada, às
vezes longa. Quanto ao cuidado, o praticante deveria dar atenção ao seu
batimento cardíaco, que sempre se acelera no momento de prazer máximo.
Mas a sensação de gozar pedalando, apesar de me deixar a mil por hora, não agita meu coração mais
do que acontece quando estou na cama a namorar alguém. Tudo flui com
naturalidade. O que acho de positivo nisso é que a mulher capaz de gozar assim acaba tornando-se até certo ponto autossuficiente. Pode até ter um parceiro, mas terá o prazer à hora que bem entender, o que a tornará muito mais feliz. Vestir um biquíni mínimo é também um fator
que facilita muito. Além da sensação de nudez que proporciona, enquanto se pedala ele
roça bem lá no fundo. E tem mais uma coisa. Outro dia um homem me olhou
tanto, que achei que me flagrava em pleno gozo. Resultado: fiquei molhada em dobro.
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