terça-feira, dezembro 14, 2010

Na palma da mão

Minha amiga de Glicério me enviou outra historinha. Ela conta algo que aconteceu a uma tal de Lúcia, mas acho que toda a situação foi vivida por ela mesma!

A praia estava deserta. O céu a oeste bastante avermelhado. O domingo fora de sol intenso.

Um casal chegou à praia paradisíaca. O biquíni da moça realçava sua pele morena bronzeada graças a muitas idas ao banho de mar. Aquele biquíni era sensual e convidativo à nudez, pois havia dois laços, caso fossem desamarrados ela ficaria sem.

Os dois se banhavam na água escura e conversavam assuntos de próprio interesse quando, de repente, Mário começou a seduzir Lúcia para que desatasse os lacinhos.

“Que tal você tirar o biquíni e deixá-lo nas minhas mãos?”

Ela olhou em volta e sorriu, sempre aceitava os desafios do namorado.

“Você deseja isso mesmo?”

“Claro, sempre quis você nua dentro d’água correndo o risco de ser descoberta.”

“Olha que eu tiro...”

“Então, quer que eu puxe os lacinhos?”

Lúcia não pensou duas vezes:

“Não, eu mesma desamarro.”

Já nua da cintura para baixo, o moço saiu da água e foi para a areia com o biquíni dela na palma de uma das mãos, estacou próximo de onde haviam deixado seus pertences. Depois de alguns minutos, deu um adeusinho, ameaçando deixá-la na praia. Lúcia, porém, não se apavorou, permaneceria horas esperando pela devolução da pequenina peça. Conhecia bem o namorado.

Mas o inesperado aconteceu. Apareceu uma adolescente que adentrou ao mar com a intenção de beijá-la e chegou juntinho dela.

"Oi, tia, quanto tempo, como vai?"

O nervosismo se estampou nas maçãs do rosto da mulher. A menina fora aluna de Lúcia e tinha a professora como espelho. As duas abraçaram-se. Mário filmava de longe a situação vivida pela namorada.

A noite e a água escura colaboraram para que tudo terminasse em pizza. O biquíni foi devolvido e, em casa, assistiram a um filme.

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