domingo, fevereiro 05, 2012

Na praia sobre um lençol

Você admira esta foto em que estou nua deitada sobre o sofá, de bumbum pra cima... Vou contar a você um segredo, ela não foi feita no ambiente do retrato, mas numa noite aqui mesmo na praia, quando arranjei um namorado paulista. Sabe como são esses homens, ele foi logo perguntando: “vocês transam onde nesta ilha?” Respondi: “Não é numa canoa, certamente, ela pode virar.” Ele riu, então continuei: “sabe que já aconteceu?, uma amiga namorava numa canoa, ela e o rapaz se entusiasmaram tanto, que esqueceram onde estavam. O problema principal não foi nadar até a praia, porque aqui quase todos nadam um pouco, mas encontrar a roupa que estivera no piso do barco, era noite, tudo se tornou mais difícil. A gente, aqui, namora na praia, sobre a areia, deixa ficar escuro e leva um lençol pra forrar.” Namorei com ele do jeito que tinha falado, sobre um lençol que tirei escondido de casa. Ele fez a fotografia e disse que ia me colocar num cenário mais chique, depois me mandou por e-mail. Foi assim que fiquei em cima deste sofá, com o quadro bonito atrás, na parede.

Os homens têm a cabeça muito cheia de fantasias, as mulheres não, elas são mais pele. Tive um namorado que adorava me levar nua no barco. Ele tinha um desses pequenos, com um motor de popa que fazia uma barulheira terrível. Me fazia tirar a roupa e pedia pra esconder em algum canto da praia; depois eu entrava no barco e ia passear com ele. Acho que na hora de trepar, os homens se animam mais com essas invenções do que com o corpo da gente. Mulher é diferente, gosta mesmo é de sentir o pênis grande e duro indo bem lá no fundo.

Às vezes, quem vem de outras cidades e fica uma noite com a gente, pergunta se nossos pais sabem que estamos saindo pra trepar. Lógico que sabem, mas fazem de conta que tudo é muito normal. Falar no assunto, não falam, basta que a mulher não apareça grávida. Sou muito jovem, vou fazer dezenove anos semana que vem, tenho amigas que nessa idade já tem dois e até três filhos. Um pedido que minha mãe me fez quando desconfiou que eu já era mulher: que eu trepasse por gosto, não por dinheiro. É isso o que faço, às vezes até aceito um presentinho, mas não sou prostituta. Quero conhecer alguém legal pra casar, ter filhos, levar uma vida normal, como todo mundo; enquanto não acontece, aproveito saindo com pessoas como você, pra me divertir.

Aqui foi engraçado quando a Sandy veio fazer um show. Naquela noite as mulheres da ilha estavam a mil, não se falava em outra coisa que não fosse paquerar, arranjar alguém de fora pra ficar, trepar ou até mesmo conhecer alguém pra um namoro sério. Quando o show terminou, lá pelas três e tanto da madrugada, só se via casal se arrumando aqui e ali, se apressando pra se agarrar, se beijar, as garotas foram ficando nuas nas mãos dos homens, ninguém olhava nem pro lado, só queria saber do seu par. Quando começou a ficar de manhã, a mulherada se pôs a correr pra se vestir, foi um tal de catar blusa, saia, toda a roupa que estava espalhada pela areia, um horror. Não sei se foi verdade, mas dizem que uma moça da praia da Florinda se escondeu nua num quiosque até que alguém lhe trouxesse uma camiseta. Conto essas coisas porque sei que vocês, homens, adoram imaginar as garotas peladas, não é mesmo?

Agora me abraça, já faz um tempão que estou falando de frente pra esse marzão, você tem também lá as suas, já me pediu pra eu fingir que lia um jornal nua aqui em cima do pano, já gozou uma vez dentro de mim, eu deixei, e olha que costumo exigir camisinha. Agora vem por trás, vem. Mas é pra meter na frente. Você não sabe o quanto eu gozo nessa posição. 

Isso, assim, bem assim, está gostoso, vai, vai... ai, que bom, não para, vai, demora bastante, viu...

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