Meu marido levou-me para trepar com um travesti. Isso mesmo, um travesti. É bom dizer com todas as letras. É uma mulher aparente, muito bonita por sinal, mas tem um pênis enorme por debaixo da minissaia.
Não sei como funciona a mente das pessoas nem tentei estudar tal assunto, mas ele, meu marido, sempre me envolveu em suas fantasias. Tudo o que se possa imaginar em termos de sexo, já praticamos. Sexo em casa, sexo ao ar livre, fetiches diversos. Caso desejem, depois conto, mas agora não quero perder o fio da meada. Embora meu marido não quisesse outro homem envolvido na nossa relação, queria me ver penetrada por um pênis alheio. Então, optou pelo travesti.
Quando tocou no assunto, assustei-me. Mas convidou o rapaz. Ou melhor, a moça. Verdade, ninguém pode dizer que se trata de um homem. Meu marido afirma que Bárbara nasceu homem por acidente.
Fomos os três a um bar. Bebemos, comemos e conversamos. Muito simpática a Bárbara. Afável, risonha, culta e bela. Ainda não foi naquela noite que tiramos nossas roupas e nos aventuramos numa cama a três. Demoramos mais dois encontros. Todos marcados no mesmo bar. Depois do terceiro, entramos num táxi e desembarcamos na porta de um prédio na Domingos Ferreira, em Copacabana.
No apartamento dela, bebemos mais alguns drinques. Não vou contar os pormenores, mas apenas como tudo começou. Fizemos um jogo para que o fogo pouco a pouco nos queimasse. Ficamos de costas e tentávamos adivinhar de quem era a mão que nos acariciava. Quem errava, tirava uma peça de roupa.
Fui a primeira a ficar nua. Não sei se eles mentiam sobre as mãos ou se eu já estava embriagada. Dali para acabarmos nus, os três, não foi difícil. Enquanto trepávamos, eu não soube distinguir de quem era o pênis que me penetrava.
Saímos mais duas vezes, os três. Já na segunda, acertei todas as mãos no nosso jogo. Bárbara foi a primeira a perder toda a roupa. Pude então admirar seu pênis.
Na semana seguinte, telefonei para ela:
“Quero estar sozinha com você.”
“Mas e o Marcos?”
“Não sabe de nada; por favor, não fale com ele.”
Marcamos. Recompensei Bárbara regiamente. Ela gostou da ideia de sairmos também apenas as duas dali em diante, em segredo. No mais, continuaríamos nossos encontros, os três.
Nas transas de nós duas, sempre fiz questão de que ela trepasse comigo como se fosse homem. Apesar de ter o corpo de mulher, não me decepcionou. Tudo o que eu desejava ela prontamente correspondia. Jamais trepei com tamanho ardor.
Comecei a gostar dela. Além de ser muito carinhosa, ficava sobre mim, ou eu sobre ela, o tempo que eu quisesse. Cheguei a gozar cinco ou seis vezes, e gozaria mais. Já que sente prazer principalmente no ânus, Bárbara conseguia evitar o orgasmo. Para ela ejacular, eu teria de fazer o papel de homem e usar um desses pênis que são vendidos nos sex shops.
A razão de contar toda essa história não é simplesmente para que as pessoas saibam o que é namorar um travesti. O fato inusitado descobri no último encontro. Apaixonei-me por ela. E ela apaixonou-se por mim.
Gosto de fazer várias brincadeiras antes de chegarmos ao principal. Uma delas é deixá-la nua, sem possibilidades de esconder o pênis. Ou vesti-la com uma saia curtíssima e fazê-la desfilar tendo que esconder sua masculinidade. Cada vez que lhe escapa o pênis, ela tem de me pagar um bolo. E adivinhem como isso acontece? Precisa me levantar bem junto à parede, segurar-me sem que eu toque o piso, abrir minhas pernas e me penetrar até que eu goze aos gritos.
Outro dia, um fato me deixou excitadíssima. Convenci Bárbara a sair nua no meu carro, no banco do carona. Levei-a para um passeio por toda a cidade. Não deixei que tivesse por perto roupa nem tecido algum que a cobrisse. Apenas o vidro escuro do automóvel ombreava sua nudez. E passeamos por lugares de intenso movimento.
Mas na última vez, assim que me penetrou, senti um jorro quente explodir dentro de mim. A seguir seu pênis amoleceu. Ela, envergonhada, afastou-se e o cobriu com as duas mãos. Enfim, falou:
“Perdão, isto aconteceu porque estou apaixonada por você.”
“Apaixonada?”, perguntei enquanto agachava e deixava escorrer seu sêmen.
“Ou apaixonado, não sei. Você, com todas essas fantasias, com esse carinho...”
“Será que daqui pra frente você vai gozar sempre rápido assim?”
“Não sei se vou conseguir fazer como antes. Agora sinto prazer, e quando isso acontece não consigo me controlar.”
“Que chato”, suspirei, “acho que vou ter de arranjar outro travesti.”
Ela, desesperada, olhou para mim:
“Não faça isso, por favor! Vou tentar fazer sexo com você como antes. Se for preciso, vou à terapia. Me dê pelo menos um tempinho.”
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