sábado, dezembro 14, 2019
Veio sentar ao meu lado
segunda-feira, dezembro 02, 2019
Torce por mim
domingo, novembro 17, 2019
Fila
domingo, novembro 03, 2019
Você dá pra todo mundo
domingo, outubro 20, 2019
A gente nem sempre consegue
segunda-feira, outubro 07, 2019
Espera pelo bombom
domingo, setembro 22, 2019
Que susto!
domingo, setembro 08, 2019
Prazer em dobro
Saio às seis, sim, e vou caminhando, caminhando e passeando. Chego à praia e corro de uma ponta a outra. É tão bom estar em forma. No começo dá uma preguicinha, mas depois a gente pega o embalo. Um dia desses aconteceu o tal frisson, a vontade louca de namorar alguém, de abraçar, deixar meu corpo atrelado ao corpo de um homem. Assanhada e sozinha, tive a ideia. Tirei o biquíni e fiquei vestida só de camisão. Não levo bolsa, apenas um plástico com a identidade e uma nota de dez ou de vinte, quem sabe compro um biscoito numa padaria, ou tomo um café quando estiver de volta. Segurei as duas peças enroladinhas nas mãos e encontrei um local para escondê-las, uma parede de pedra, anteparo da subida para a calçada. Andei de um lado a outro, apenas o camisão a roçar-me, namoro novo na falta de homem, eu comigo mesma, bom o tecido de algodão. De modo geral não surge ninguém na praia àquela hora. Às vezes uma pessoa ao longe, lá na calçada, talvez empregado de algum dos restaurantes da orla, que vão abrir mais tarde; às vezes pessoas de idade que vêm andar na calçada por recomendação médica. Outro dia vi uma mulher da minha idade, quando passou por mim observei se a conhecia, mas não era de meu círculo de relações, quem sabe uma professora de educação física, sua roupa revelava a possível profissão. Quanto a homens com intenções de namorar, nem sombra. Acho que todos estão ainda acordando, como me disse a amiga, ou partindo para o trabalho. Ao chegar à ponta da praia dei meia volta e comecei a caminhar para o lado oposto, à outra ponta, onde costumam chamar de Pecado. Quem sabe o nome surgiu por isso, o homem era tão bonito, um pecado não namorá-lo. Voltei na minha marcha, estava lisa, animada, sentindo tesão. Sério, é a palavra certa, tesão. Experimentem caminhar de manhãzinha apenas vestidas de camisão. O roçar das coxas sem o biquíni ajuda a excitar, a gente acaba molhada, e não é pelo banho de mar. Apressei-me, corri um pouquinho, o coração acelerou. Será que vou gozar?, que show, às vezes é tão difícil o orgasmo às mulheres. Quando faltavam duzentos metros para o ponto onde deixara escondido o biquíni, vi um homem. Pela primeira vez um homem olhando o mar àquela hora da manhã. Que bom! O que faço?, não posso ir a ele, ele é que deve vir a mim. Diminuí a marcha, mas não o olhei diretamente. Ao cruzar com ele fiz de conta que olhava à frente, um ponto bem distante. Ao chegar ao Pecado fiz meia volta e dei a entender que retornaria. Reparei, então, que ele desceu um pouco na direção da beira do mar. Estava vestido de bermuda, camisa de mangas e tênis. Veio de tênis à areia da praia. Passei por ele mais uma vez, reparei que me olhava. Meu camisão estampado não deixou revelar o segredo. Que bom, ou que mal? Ao ter o tal desconhecido por perto, senti certo tremor, a falta da roupa de baixo provocou-me mais umidade entre as pernas. Se me descobre nua, o que vou dizer? Ah, mas não é isso que você quer?, encontrar um homem pra dar uma namoradinha. As coisas estavam mesmo a meu favor. Não voltei a cabeça, caminhei mais um pouco, como quisesse continuar o exercício. Quando voltei, no entanto, não mais o vi. Ainda olhei para trás, tentando descobrir se me seguia. Nada. Sumira. Viera do nada e ao nada voltara. Na segunda vez que atingi o Pecado, parei, respirei fundo e olhei o mar. Caminhei à beira d’água e molhei os pés. Estava fria, senti arrepio. Movi as pernas permitindo que as coxas roçassem uma à outra. Lembrei-me do dia quando voltara de uma festa: deitei nua na cama e gozei. Ui, outro arrepio. Juntei as mãos à frente, embaixo do umbigo, fiquei a imaginar o gozo. Foi aí que tive a boa ideia. Olhei um lado, olhei outro, ninguém. Tirei o camisão e corri para dentro d’água. O mergulho, meu namoro com as águas do mar, namoro com meu próprio corpo. O que eu poderia querer melhor? Lógico que o homem, mas na falta dele... As mulheres da cidade não sabem o meu segredo. Quando ia embalada vivendo todo aquele êxtase, o tal homem, esperando-me à beira d'água, numa das mãos o meu camisão!
segunda-feira, agosto 26, 2019
Você não vai ter dúvida nenhuma de me abandonar peladinha!
segunda-feira, agosto 12, 2019
Sem o vestidinho, nem pensar
terça-feira, julho 30, 2019
Plásticos
Salto na estação General Osório. Os jovens, não mais os vejo, não sei se saíram uma estação antes da minha ou se continuam dentro de outro vagão, mas a imagem do rapaz de conjuntinho me fica na cabeça. Mais tarde contarei o caso a alguns amigos, que rirão, acharão engraçada a minha observação.
segunda-feira, julho 15, 2019
Caixa de bombons
segunda-feira, julho 01, 2019
Sem precisar me tocar!
Carregava-me no colo numa madrugada, num acampamento. Todos dormiam, mais de três da madrugada, só nós dois dividindo aventuras. O campo era próximo a uma lagoa e eu cismara tomar banho na lagoa, nua. Aceitou a proposta. Também tinha de ir nu. Riu muito. Caminhamos de mãos dadas, em determinado momento escondemo-nos entre as árvores. Foi engraçado, o homem alto nu, com o peru dependurado, imaginei o susto caso alguém nos surpreendesse. Chegamos às águas plácidas. Entre devagar, não vamos fazer barulho, pediu. Eu, doidinha, minha fantasia, tomar banho nua num lago. Será que você quer apenas tomar banho?, olhou e sorriu. Não vou contar como tudo terminou, imaginem o melhor possível, a história era dele, lembrem-se disso. Mas acho que olhos estrangeiros nos admiraram de longe, quem sabe de outro casal que escondia a nudez. Na volta, enquanto nos esgueirávamos entre as primeiras barracas, esbarrei com um bustiê dependurado numa haste. Tive vontade de tomá-lo para mim, mas fiquei só na vontade. Outra coisa, depois que gozo, se estou ao ar livre, morro de vergonha dos meus seios nus.
Tal história, ao mesmo tempo que me acalmou, despertou meu desejo. Já não receei o um metro e noventa e oito de homem..
A sensação foi crescendo, crescendo, vinha lá de dentro. Eu deitada no canapé, as lembranças me ascendendo, tocando fogo entre minhas pernas. Passaram-se alguns segundos, fiquei então molhadinha, plena de gozo, nuuma enorme euforia. Peguei meu telefone e fiz três fotos. A primeira, das pernas para cima aparecendo minha boceta banhada pela umidade de todo aquele prazer; a segunda só a boceta no enquadramento; a terceira pegou meu corpo quase inteiro, deixando de fora apenas parte do rosto, em destaque meus seios. Como estava ainda envolvida pelo gozo, enviei as três fotografias a um ex-namorado, nenhum dos três citados acima. Sei que ainda gosta de mim. “Guarda só pra você, eu gozando sozinha”, escrevi. Lógico que não contei como cheguei a todo aquele gozo. Dias depois ele me telefonou, disse que adorou o presente. Perguntou se eu me masturbei.
"Pois é."
terça-feira, junho 18, 2019
No banco do carona
O jantar, a conversa com Marília, a possibilidade de sairmos com o francês (ele nos deixou seu cartão), ai, tudo me deu intenso arrepio. Logo que entrei em casa, me despi, me lavei e fui deitar. Os seios sempre de fora.
terça-feira, junho 04, 2019
Você é muito gostosa, Lucinda
terça-feira, maio 21, 2019
História de cabides
terça-feira, maio 07, 2019
Ele fez o leme
segunda-feira, abril 22, 2019
A garota da farmácia
Até que surgiu um homem. Acho que teria sido melhor se eu contasse por que comprava lubrificante à funcionária da farmácia. Quem sabe ela viria encontrar comigo e com Isabela, assim, seríamos felizes.
domingo, abril 14, 2019
Fogo
É quase um consenso a afirmação de que os homens têm mais desejo sexual do que as mulheres. Uma amiga dá a justificativa: isso acontece porque o sexo dos homens é para fora e o das mulheres para dentro. Não entro na polêmica, no entanto, caso as mulheres queiram desejar mais, ou melhor, ampliar o ardor sexual, tenho uma solução simples e fácil. O fogo. Isso mesmo, a chama de um isqueiro ou de um palito de fósforo. Aquela que quiser praticar, basta tirar a roupa, abrir um pouco as pernas, acender e aproximar a chama. Chama no sentido lato, denotativo, nada de metáforas nessa hora. Mas é preciso ter cuidado, não vá se queimar, não é preciso aproximá-la demais. O fogo aquece e não demora a despertar o fogo interior. Pronto, você parte para o sexo, a mil por hora, esquecida da tal tese de que o sexo feminino é para dentro. Você vai gozar mais e mais. Tente uma vez, duas, três, logo sentirá a diferença. Achegue-se ao namorado e deixe o resto com ele.
domingo, abril 07, 2019
Não sabia que era tão bom
Voltando à praia, o fio dental bem lá dentro, todos esses homens a me olhar. Estou latejando. Onde? Adivinhem! Não sabia que era tão bom.